Quando olho em meu redor
e nada encontro. . .
Quando contemplo o céu
e ele nada me diz. . .
Quando observo o cair da chuva
e não reparo que é um temporal. . .
Quando escuto o silvar do vento
e não noto que me arrepia. . .
Quando admiro o esvoaçar do beija-flor
e esqueço de sorrir à sua graça. . .
Quando viro meu rosto para o Sol
e não sito seu calor. . .
Só então sei
como estou morta
para a Vida!
E só então sei
Como é triste viver assim. . .
Acorrentada
à solidão
Acorrentada
pela Saudade!
Isaura Ferreira
poetisa brasileira
publicação de novembro de 1981 - O Ponto
Boletim Espiritualista Mundial
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