Nada queria ser além de uma semente pura
perdida na alma dessas águas virgens
onde, profunda, toda se reflete
a manhã clara em pérola.
Na hora humilde de ouro e cinza,
de distâncias acesas violadas
pelas imagens dos coqueiros hirtos
e das árvores irmãs.
é que sinto em mim crescer
a vontade humana de não ser.
Essa ânsia de integração na paz das coisas,
das coisas que florescem desiguais
mas de espírito reconciliado em seu mistério
à luz do mundo.
Plenitude
Então, leve, leve,
como sombra orvalhada de árvore adolescente,
a minha sombra, e nela o meu ser,
pousa, penetra e se extingue em música
no chão.
Jose Luis de Carvalho Filho
poeta e jurista baiano
(-1908 +1994)
Salvador-BA
perdida na alma dessas águas virgens
onde, profunda, toda se reflete
a manhã clara em pérola.
Na hora humilde de ouro e cinza,
de distâncias acesas violadas
pelas imagens dos coqueiros hirtos
e das árvores irmãs.
é que sinto em mim crescer
a vontade humana de não ser.
Essa ânsia de integração na paz das coisas,
das coisas que florescem desiguais
mas de espírito reconciliado em seu mistério
à luz do mundo.
Plenitude
Então, leve, leve,
como sombra orvalhada de árvore adolescente,
a minha sombra, e nela o meu ser,
pousa, penetra e se extingue em música
no chão.
Jose Luis de Carvalho Filho
poeta e jurista baiano
(-1908 +1994)
Salvador-BA
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