da brasileira Sônia Fátima
Angústia/Prazer
Ela empresta
da noite
o silêncio
Caminha sombria,
bebe das nuvens
o amargor
Toca-as
a impedir
explosões de luares
Estrelas
setas impiedosas
cravam sulcos n'alma
Abismo-me
amparada na dor,
exército de pervesidade
Em sua trincheiras
sufoca-se o grito,
o pranto que alivia
e que rompe
ante a certeza
de um novo sol
quando...
Ela
emprestar da noite
o silêncio
sombrio...
Sônia Fátima
poetisa brasileira
Cadernos Negros
São Paulo-SP
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