Jovem fraudou documentos para afirmar que havia sido aprovado em Harvard
Da Redação . portal@d24am.com
A confirmação foi dada na manhã desta quinta-feira, ao Portal D24AM, pelo escritório de Harvard no Brasil, que fica em São Paulo, após analisar documentos apresentados.
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Manaus - O jovem Jean Cardoso Lopes, de 18 anos, falsificou documentos internacionais para afirmar que havia sido selecionado para a Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, uma das mais conceituadas do mundo.
A confirmação foi dada na manhã desta quinta-feira, ao Portal D24AM, pelo escritório de Harvard no Brasil, que fica localizado em São Paulo. O material informando que o garoto , que concluiu os estudos na rede pública do Estado, havia sido aprovado em Harvard foi publicado no site da Secretaria de Estado de Educação (Seduc) e reproduzido no Portal D24AM, na última terça-feira.
De acordo com o escritório brasileiro, eles ficaram sabendo do caso via internet e solicitaram, dos Estados Unidos, uma cópia da lista de selecionados para ingresso na universidade.
Como a resposta duraria mais de uma semana para ser enviada, os funcionários conseguiram a documentação apresentada pelo rapaz que ele dizia comprovar sua aprovação. Na análise do documento, os funcionários verificaram que o documento era falsificado, visto que os aprovados recebem cartas, e não uma espécie de diploma, como foi apresentado por Jean.
O escritório brasileiro ressaltou, ainda, que o curso de Medicina, para o qual ele diz ter sido aprovado, sequer existe no nível de seleção a que Jean poderia concorrer. Não há, até aqui, nenhum procedimento jurídico sendo estudado no escritório de Harvard contra o rapaz, que diz ter nascido no Pará mas concluiu os estudos no Amazonas.
Em nota, a Seduc informou que recebeu a denúncia de que o rapaz estava mentindo sobre sua aprovação na quarta-feira pela manhã, após a publicação da matéria no site, e está tomando todas as providências cabíveis para a apuração do caso.
Responsabilidades criminais
Advogados consultados pelo Portal D24AM informaram que, como Jean já tem mais de 18 anos, ele pode ser processado pelo Ministério Público por falsidade documental. A partir de então, a Polícia Federal pode entrar com uma ação penal e Jean pode ser julgado e preso, caso seja condenado.
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