domingo, 27 de março de 2011

Ruty Levi analisa a arquitetura brasileira do inicío do século XX



Exposição Internacional de 1922 no Plataforma de Pesquisa


Ruth Levy analisa arquitetura brasileira do início do século XX

O ano de 1922 ficou marcado na história das artes plásticas brasileiras pela Semana de Arte Moderna de São Paulo. Mas naquele mesmo ano, um evento surpreendeu pela originalidade e amplitude: a Exposição Internacional Comemorativa do Centenário da Independência, que apresentou um valioso panorama da arquitetura brasileira e internacional, no Rio de Janeiro. Este será o tema em debate no 12º encontro do projeto Plataforma de Pesquisa da Fundação Eva Klabin, que acontecerá no próximo dia 19 de abril, com a participação da arquiteta e museóloga Ruth Levy.

A pesquisadora Ruth Levy falará sobre o trabalho acadêmico, que foi tema de sua tese de doutorado em Artes Visuais pela UFRJ, A Exposição do Centenário e o meio arquitetônico carioca no início dos anos 1920. A pesquisa acadêmica situa a arquitetura carioca do início dos anos 20, tomando a Exposição do Centenário como referência histórica para a análise da arquitetura do período de transição entre o ecletismo e o modernismo, passando pelo estilo neocolonial. Distribuída pelos imensos palácios e pavilhões construídos especialmente para o evento numa grande área no centro da cidade, a exposição do Centenário revelou estilos e tendências da arquitetura nacional e internacional e os arquitetos mais atuantes do início do século XX.

O projeto - Criado e desenvolvido pela Fundação Eva Klabin, o projeto Plataforma de Pesquisa apresenta discussões sobre o mundo das artes plásticas tendo como referência pesquisas desenvolvidas nas universidades. O ciclo de palestras consiste em trazer para a FEK artistas plásticos, pesquisadores, professores e críticos atuantes no circuito das artes para apresentar suas teses acadêmicas, já defendidas, com uma linguagem acessível para o grande público. De acordo com o coordenador do projeto e curador da Fundação Eva Klabin, Marcio Doctors “a atividade faz circular trabalhos relacionados às artes, fora do círculo acadêmico. Neste ano estamos ampliando o escopo da Plataforma de Pesquisa, convidando pesquisadores que tratam de assuntos importantes para compreensão do fenômeno artístico como um todo. Este é o caso da tese defendida por Ruth Levy, que aborda a Exposição Internacional de 1922, ocorrida no Rio de Janeiro, e cuja experiência foi fundamental para a discussão da arquitetura brasileira no início do século XX. Sua tese também é oportuna no sentido de repensarmos a experiência de 1922, com os olhos voltados para os grandes eventos internacionais que o Rio de Janeiro receberá como a Copa e as Olimpíadas, que implicam em grandes mudanças urbanas e arquitetônicas para a cidade.” O projeto conta ainda com a consultoria de Gloria Ferreira, doutora em História da Arte.

Ruth Levy é arquiteta e museóloga da Fundação Eva Klabin, mestre e doutora pelo Programa de Pós-Graduação em Artes Visuais da Escola de Belas Artes da UFRJ e pós-graduada em História da Arte e Arquitetura no Brasil pela PUC-RJ. É autora dos livros Entre palácios e pavilhões: a arquitetura efêmera da Exposição Nacional de 1908 e A Exposição do Centenário e o meio arquitetônico carioca no início dos anos 1920, publicados pela editora da EBA/UFRJ.




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Manoel Messias Pereira

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