sexta-feira, 30 de março de 2012

Mundo sindical discute racismo no Trabalho



Notícias

CTB-ES debate discriminação racial no mercado de trabalho Na noite da última quinta-feira (23) a CTB Espírito Santo realizou em sua sede em Vitória, encontro com o objetivo de criar o coletivo de combate ao racismo no estado, com a presença da Secretária Nacional de Promoção da Igualdade Racial da entidade Valmira Luzia.





Na abertura do encontro Edson Miranda, dirigente da CTB-ES ressaltou a importância do evento e destacou a figura marcante para a historiografia capixaba de Zacimba Gaba, princesa negra que viveu no norte do ES, exemplo de luta contra a escravidão de seu povo, na reação contra a tirania dos fazendeiros e capitães-do-mato, que deixou como legado para as gerações futuras o valor da liberdade.





Valmira iniciou sua apresentação citando a Convenção 111 da organização Internacional do Trabalho (OIT), que diz que as empresas, os governos e a sociedade civil devem combater o racismo e todas as formas de discriminação, promovendo e estimulando relações de Igualdade e de respeito entre os grupos. Para ela a CTB por ser uma central classista, deve buscar a igualdade, já que é no mercado de trabalho é que se definem vários aspectos das relações sociais. Neste sentido, o trabalho formal é de fundamental importância.





Além de Edson Miranda, Adriana da Silva, diretoria da CTB-ES e Secretaria Nacional de Gênero da Unegro, presente no evento, destacou a necessidade "de combater a naturalização das desigualdades nos sindicatos. Sendo assim, o grande desafio é convencer a diretoria dos sindicatos da relevância do tema".





Diversas lideranças do Movimento Negro capixaba prestigiaram a criação do coletivo de combate ao racismo da CTB-ES, Valneide Nascimento (NSB – Negritude Socialista Brasileira), Ester Mattos (OBORIN DUNDUN), Kátia Penha (Associação Quilombola do ES), Saul Pereira, liderança histórica do movimento no Estado e filiado da Unegro/ES, Diego Artur representando o Gabinete do vereador Namy Chequer, que em sua intervenção ressaltou a importância da transversalidade no debate em relação à discriminação racial, principalmente com a juventude, da necessidade de igualdade de oportunidades na qualificação profissional.



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Manoel Messias Pereira

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