Pobre a cidade
que mantém
forçosamente
pseudos heróis brancos,
pobre a cidade
que não entendes
a ternura das noites,
no reluzir das estrelas
e perde a poética rara
dos gemidos das cuícas
dos repiques dos tantãs
e o toque do coração
dos surtos, na elaboração
do samba ou da canção,
pobre a cidade,
que em sua história
mostra como glória,
apenas senhores
donos dos chicotes
dono dos açoites.
Sem a interferência negra
a vida será apenas,
e só, guerra civil,
numa desolação de frio,
da consciência,
de quem pensa que faz
algo excluindo parte do Brasil.
A Cota racial não é tudo
Mas é o reflexo de tudo.
Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto-SP
que mantém
forçosamente
pseudos heróis brancos,
pobre a cidade
que não entendes
a ternura das noites,
no reluzir das estrelas
e perde a poética rara
dos gemidos das cuícas
dos repiques dos tantãs
e o toque do coração
dos surtos, na elaboração
do samba ou da canção,
pobre a cidade,
que em sua história
mostra como glória,
apenas senhores
donos dos chicotes
dono dos açoites.
Sem a interferência negra
a vida será apenas,
e só, guerra civil,
numa desolação de frio,
da consciência,
de quem pensa que faz
algo excluindo parte do Brasil.
A Cota racial não é tudo
Mas é o reflexo de tudo.
Manoel Messias Pereira
poeta
São José do Rio Preto-SP
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