quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

Mossad promoverá ataque terrorista na Argentina?


Presidente Cristina Fernandes Kirchner

Mossad promoverá ataque terrorista na Argentina?
From: jornalaguaverde@gmail.com
To: urgentepalestina@googlegroups.com

“Mossad promoverá ataque terrorista na Argentina?” É a dúvida deixada pela presidenta argentina em resposta ao titular da AMIA
 A presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, respondeu neste sábado às declarações do representante da Associação Mutual Israelita Argentina - AMIA, Guillermo Borger, sobre o acordo assinado entre o país sul-americano e o Irã para esclarecer o atentado contra a AMIA em 1994.
 Em mensagem no twitter dirigido ao sionista Guillermo Borger, Cristina exigiu explicações sobre declarações em que ele tinha ameaçado que o acordo assinado entre a Argentina e o Irã poderia levar a outro ataque terrorista, insinuando que "pode ser um passo para o penhasco, porque se isso seria avanço, resultando em um terceiro ataque."
 "Eu li com grande preocupação as declarações Guillermo Borger, presidente da AMIA, sobre o acordo com o Irã (...) O que você sabe de uma declaração tão terrível? (...) Se houvesse um ataque pelo acordo com o Irã, quem seria o autor do crime? Claramente, nunca poderiam ser os países signatários. Será que aqueles que se opõem ao acordo? Os países, as pessoas de inteligência (CIA ou Mossad)? Quem?”
 A presidenta da Argentina exigiu que o dirigente da AMIA esclareça e diga o que ele sabe sobre o ataque.
 "Eu acho que o povo da Argentina em geral e da justiça, em particular, deve e merece saber o que você sabe Guillermo Borger, na condição de titular da AMIA", escreveu a presidenta.
 Em 18 de julho de 1994, a Argentina sofreu um ataque terrorista na AMIA em Buenos Aires, matando 85 pessoas e ferindo outras 300. Sob intensa pressão política imposta elos EUA e Israel, o Irã foi acusado de estar envolvido no incidente. Mas o Irã rejeitou todas as alegações contra ele e sempre manifestou a sua vontade de cooperar com a Argentina para esclarecer as dúvidas que existem sobre ele. Alguns deputados argentinos chegaram a denunciar que na verdade houve uma explosão interna, do arsenal de armas e explosivos que a AMIA guardava ilegalmente.
 Em 27 de janeiro de 2013, os ministros das Relações Exteriores do Irã e da Argentina, Ali Akbar Salehi e Héctor Timerman, respectivamente, assinaram um acordo para avançar nas investigações sobre a explosão do centro judaico AMIA. O Memorando de Entendimento começará a ser discutido na próxima semana pelo Congresso argentino.
 Sob o acordo, "a Comissão é composta por cinco comissários e dois membros nomeados por cada país. Além disso, ambos os países concordaram em nomear um advogado comum internacional, que atuará como presidente da Comissão."
 A assinatura do acordo não agradou ao regime sionista de Tel Aviv, porque ele se opôs ao entendimento alcançado entre Teerã e Buenos Aires, e pediu uma explicação ao país sul-americano sobre o documento assinado, mas a Argentina rejeitou fortemente o pedido do regime de Israel e esclareceu de a Argentina é um país soberano e jamais vai se submeter a quem quer que seja.


Publicado em www.marchave

Nenhum comentário:

Postar um comentário

opinião e a liberdade de expressão

Manoel Messias Pereira

Manoel Messias Pereira
perfil

Pesquisar este blog

Seguidores

Arquivo do blog