quinta-feira, 1 de março de 2012

Escola de Samba Tom Maior







"Eu não sei de nada. O que teve ali foi no calor da emoção. Mas foi tranquilo, tanto que o resultado do Carnaval foi validado. A Liga é que tem que avaliar se cabem punições ou não", comentou, referindo-se aos membros das escolas de samba que causaram confusão.



O delegado que esta presidindo o inquérito, Luís Fernando Saab, conversou com a imprensa e disse que já está quase fechando alguns pontos, mas que não pode dar detalhes para não atrapalhar as investigações. Na próxima quinta-feira (1) ele deve ouvir os policias que estavam na linha de frente no momento da confusão e o membro da Camisa Verde e Branco que jogou os papéis para cima, conhecido como Adão.



Entenda o caso

Uma confusão promovida por integrantes de escolas de samba interrompeu a apuração do Carnaval de São Paulo nesta terça-feira (21). Faltando apenas uma nota dez para assegurar o título para a Mocidade Alegre, Tiago Ciro Tadeu Faria, 29 anos, integrante da Império de Casa Verde, invadiu a área de apuração, tomou o último envelope das mãos do leitor e o rasgou.



O delegado Osvaldo Nico Gonçalves, da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur), anunciou a detenção do principal responsável por todo o tumulto. Caue Santos Pereira, 20 anos, integrante da Gaviões da Fiel, também foi detido, este por atirar objetos. De acordo com o major da Polícia Militar de São Paulo, Alexandre Gaspariano, cinco integrantes de escolas de samba foram detidos.



Com isso, a confusão se tornou generalizada e a leitura das notas foi interrompida. Até este ponto, a Mocidade Alegre liderava a apuração com um total de 160 pontos. Solange Bichara, presidente da agremiação, evitou considerar a escola campeã do Carnaval de 2012. "Não posso me considerar campeã por algo que não aconteceu", afirmou.



Uma reunião extraordinária entre a Liga das Esclas de Samba e os diretores das agremiações foi montada para decidir o desfecho do Carnaval 2012.



O tumulto se espalhou no entorno do Sambódromo. Torcedores foram vistos chutando os portões próximos à área da dispersão. Pouco depois, um carro alegórico da Pérola Negra foi incendiado por um grupo ainda não identificado. A alegoria tinha estrutura toda de palha, representando um índio gigante, e foi totalmente destruída pelo fogo.



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Manoel Messias Pereira

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