domingo, 11 de março de 2012

Os caes

Quando da lua fina e ausente seus donos, os cães danças valsas noite adentro, as fauces em suspensos, os passos rápidos, preferem Straus Filho a qualquer outro e a boca pequena desafiam segredos guardados pela raça das diferentes luas, dos fantasmas que povoam a noite e que eles procuram afastar-se com seus latidos, falamda solidão, dos homens que procuram atenuar, e quando os compassos sucedem-se com maior rapidez e a música espalha-se pelo ar, latem á noite ao tempo, que esperam que os possam levar ao reino dos homens. Um dia.




Gledson Souza
Revista Cult
(Oficina Literária)

Juaceiro do Norte-CE - Brasil

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Manoel Messias Pereira

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