-Vai , Pelegrino do caminho santo,
faz da tu'alma lâmpada do cego,
iluminando, pego sobre pego,
as invisíveis amplitude do Pranto.
Ei-lo, do amor o calix sacrossanto!
Bebe-o, feliz, nas tuas mãos o entrego. . .
Eis o filho leal, que eu não renego,
que defendo nas dobras do meu manto.
Assim ao poeta a Natureza fala!
em quanto ele estremece ao escutá-la,
transfigurado de emoção sorrindo. . .
Sorrindo a céus que vão se desvendando,
a mundo que se vão multiplicando,
a portas de ouroque se vão abrindo!
Cruz e Souza
poeta simbolista brasileiro
Florianópolis-SC - Brasil
faz da tu'alma lâmpada do cego,
iluminando, pego sobre pego,
as invisíveis amplitude do Pranto.
Ei-lo, do amor o calix sacrossanto!
Bebe-o, feliz, nas tuas mãos o entrego. . .
Eis o filho leal, que eu não renego,
que defendo nas dobras do meu manto.
Assim ao poeta a Natureza fala!
em quanto ele estremece ao escutá-la,
transfigurado de emoção sorrindo. . .
Sorrindo a céus que vão se desvendando,
a mundo que se vão multiplicando,
a portas de ouroque se vão abrindo!
Cruz e Souza
poeta simbolista brasileiro
Florianópolis-SC - Brasil
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