quarta-feira, 2 de março de 2011

O carnaval afro-brasileiro levado a Guiné-Bissau




O Carnaval afro-brasileiro levado a Guiné-Bissau
02/03/2011
Fonte: O Tempo (MG)

Em janeiro, a antropóloga e coreógrafa mineira Júnia Bertolino viajou ao Senegal com um pequeno grupo, que se bancou às próprias custas, para representar o Brasil no III Festival Mundial das Artes e Culturas Negras em Dacar. Sua participação garantiu um convite para retornar à África nesta semana, desta vez com toda a Cia. Baobá, da qual é integrante, para se apresentar no Carnaval de Guiné-Bissau - país de língua portuguesa que faz fronteira com o Senegal, na costa oeste africana. O grupo vai desfilar todos os dias, entre 5 e 8 de março, mostrando ritmos como o maracatu, o congado e o samba - exigência de quem ouve falar em Brasil. "A lógica do Carnaval deles é diferente do nosso espetáculo com escolas de samba. Lá, é muito mais étnico. Toda comunidade desce para ver o desfile na rua, tem desde animais importantes para as etnias até expressões de artes plásticas - como se fossem carros-alegóricos menores, simbolizando a luta do povo", diz Júnia. Na visita anterior à África, ela conquistou a simpatia do presidente senegalês, Abdoulaye Wade, declamando um poema, cantando em saudação à Mãe África e falando da importância da cultura africana na identidade do povo brasileiro. Em recompensa, o líder custeou sua passagem e permitiu que a viagem se estendesse a Guiné-Bissau, onde conheceu a comunidade Netos de Bandim - e para onde retorna agora. Não será a primeira vez que o Carnaval africano terá participação brasileira - um grupo paulista esteve lá no ano passado. Júnia diz ter se impressionado com o apreço que a população local tem pelo Brasil. Seus planos com a comunidade Netos de Bandim incluem trazê-a ao país.







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Manoel Messias Pereira

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