quinta-feira, 15 de março de 2012

O PSDB especializa-se em praticar o racismo no Brasil, Será orientação partidária?

Enquanto mantemos um respirar, um olhar sobre o nosso papel, enquanto ser humano, enquanto ser pensante e mantemos com certeza a ideia de ser um ser filosófico.

Viemos a todo o momento, tendo a nossa opinião, como verdade íntima, como leitura de mundo, em que compartilhamos esperança com o nosso próximo.

A vida politico partidária traz no nosso cotidiano, outra leitura de mundo. Pois a maioria dos partidos que atuam no Brasil, é de tendência capitalista, portanto defende o processo de desigualdade, de diferenças sociais, de ações como o preconceito, a discriminação, a espoliação, a falta de pudor, a violência policial, a instalação do crime organizado, o racismo a todo o momento. E nesta semana comentei sobre as formas de tratamentos estabelecidas por um vereador do PSDB, na cidade de São José do Rio Preto-SP,  que foi Nilson Silva do PSDB, que chamou um cidadão afro descendente de "preto vagabundo". Mas parece que este é o mesmo partido que orientou-se em emprestar-se de favor em retirar os moradores do Pinherinho, com requintes de violência, inclusive com o uso de balas de borracha, gás lacrimogêneo. Com a imprensa denunciando a violência, mas tendo uma juiza crendo que isto tudo estava muito normal. Provavelmente pois lá não estava ninguém tão íntimo dela. Ou seja  provavelmente ela defende aquela frase "pimenta nos olhos dos outros é refresco".

Agora vejo no Jornal "O Diario da região", outro político do mesmo partido, ou seja do Deputado Carlos Alberto Leréia -PSDB-GO, que chamou um policial de pele negra de "macaco" e mandando incluisive ele procurar um pau pra subir. Mas o problema começou quando  o policial que trabalha no Congresso solicitou ao Deputado que indentificasse, a ofensa foi testemunhada por dois senadores, e Sr. Antonio Carlos Valadares, recomendou ao policial que não mais falasse com o deputado Carlos Alberto Leréia. Já o senador Eunício de Oliveira (PMDB-CE), acreditou  que o policial  usou um tom de voz elevado. Porém um boletim de ocorrencia foi feito. Mas o jornal traz que o Deputado Leréia, ja teve outro envolvimento, com um outro policial.

Pelo processo histórico no Brasil, sabemos que os negros foram os mais vulneráveis, em relação a atenção do Estado em tratamento social adequado. Até porque como a abolição da escravatura, não houve nenhuma indenização aos afros descendentes, que foram feitos de escravos, e sim foram colocados nas ruas, sem casa, sem calçados, sem roupas, proibidos de trabalhar, de morar, de dançar nos centros urbanos, de tocar atabaques nos terreiros, de rezar, e de falar alto com a lei de vozerias. Pelo visto essa lei continua a ser mantida com os resquísios dos donos de escravos tão bem representados por este partido.

E ao chamar o policial,  de "macaco" o deputado nega a humanidade de um ser negro, portando pratica o racismo, o crime lesa humanidade. E é deputado? Quanto ao jornal Diário da Região de São José do Rio Preto-SP que é um orgão de boa credibilidade no interior do Estado, não observo na noticia da Página 4A, o nome do policial. Ou seja o negro é tratado como um ser desprezível, que nem nome precisa. É que o racismo também está incluso, presente nas instituições politicas, policiais, na imprensa, assim como em toda a sociedade, em outras palavras o racismo naturalizou-se cristalizou-se,  fazendo parte de nosso cotidiano e verás que nenhuma voz, nem movimento fará este questionamento, e desta forma. Pois acham normal. é a forma positivista estabelecida como slogam da Bandeira Nacional. De maneira imperativa, fique quieto, pra manter a" Ordem e Progresso", no estrito silêncio ditatorial. Ou seja Democracia é um mero argumento, falácia. Para eles que estão no poder.

Outro ponto a ser confrontado é que a Lei Federal, como do Piso estadual, dos docentes do ensino básico do Estado de São Paulo, vem sendo negado por um governador do mesmo partido. E se não bastasse o ato de violência relativo ao processo étnico, incontestável, naturalizado, ainda temos uma ação que prejudica o processo educacionais, que vai atingir exatamente os menos favorecidos, e provalvemente um grande contingente de afros descendentes.  É parece que a orientação partidária segue Lao Tsé "instruir o povo é enfraquecer o governo", e tudo bem.



Manoel Messias Pereira
cronista, poeta
São José do Rio Preto-SP




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