domingo, 29 de janeiro de 2012

Homenagem na China a Eloy Alfaro


Eloy Alfaro

Homenagem na China a Eloy Alfaro em centenário da Fogueira Bárbara

28 de enero de 2012, 09:20Beijing, 28 jan (Prensa Latina) O general Eloy Alfaro foi lembrado hoje nesta capital como inspirador da Revolução cidadã do Equador, em homenagem ao centenário da Fogueira Bárbara.

Pessoas da missão diplomática e da Secretaria de Defesa do país sul-americano colocaram oferendas florais no busto de Alfaro, no parque Chaoyang, como parte do tributo que encabeçou o embaixador Leonardo Arízaga.

Ao referir à obra de quem foi assassinado nesta data há um século, Arízaga destacou seu pensamento internacionalista, expressado em sua Doutrina de União continental.

Dessa última, afirmou que constitui "semente da integração de nossas nações em desenvolvimento, que agora observam com firme decisão e esperança a aurora de um novo horizonte com a Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos, Unasul e a Alba".

Ampliando essa ideia, afirmou que a Revolução Cidadã, liderada pelo presidente Rafael Correa, é alfarista ao estar comprometida com as causas justas do povo, a unidade latino-americana e o respeito à independência e soberania dos Estados.

Ressaltou também que a Revolução Liberal de 5 de junho de 1895 comandada pelo general marcou uma meta na história do Equador ao dar início a profundas transformações políticas, econômicas e sociais.

O embaixador usou como exemplo a implementação da ferrovia para fortalecer a unidade nacional, a incorporação da mulher às instituições públicas e a eliminação dos abusos ao que eram submetidos os indígenas como forma encoberta de escravatura.

Em declarações à Prensa Latina ao concluir a homenagem, Arízaga disse que o pensamento e obra de Alfaro constituem uma referência para a Revolução Cidadã ao lembrar que o Governo concedeu um espaço muito importante à mulher, amplamente representada no gabinete.

Acrescentou que, como na época do general, hoje se constroem obras de infraestrutura para melhorar a qualidade de vida da população, entre outras grandes transformações.

Presidente do Equador de 1895 a 1901 e também entre 1906 a 1911, Alfaro foi arrastado junto a outros seis colegas de luta pelas ruas de Quito, e depois seus corpos foram incinerados, no que se chamou a Fogueira Bárbara.

A esta cerimônia assistiram embaixadores, diplomatas e agregados militares de países latino-americanos.

ocs/lam/cc









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Manoel Messias Pereira

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