domingo, 29 de janeiro de 2012

Novamente é verão

novamente é verão abaixo do equador
novamente veremos debaixo do sol
as variedades dos filmes antigos
saberemos o nome dos ventos
sorrisos muito brancos
dores coloridas
amores impossíveis
segundo os almanaques
colhem-se feijão milho abóbora e manga
não se cortam madeiras
nem se deitam galinhas ou outras aves
as ruas avenidas e ônibus
tornam-se insuportáveis
como já sabiam os índios daqui
que não faziam cidades.


Guilherme Mandaro
poeta

Rio de Janeiro-RJ

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Manoel Messias Pereira

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