Chove?
Sorri uma garoa de cinza,
Muito triste, como tristemente longo. . .
A Casa Kosmo não tem impermeáveis em liquidação
Mas neste Largo do Arouche
Posso abrir o meu guarda chuva paradoxal,
Este lírico plátamo de rendas mar. . .
Ali em frente. . . - Mario, põe a máscara!
-Tens razão, minha Loucura, tens razão
O rei de Tules jogou a taça ao mar. . .
Os homens passam encharcados. . .
Os reflexos dos vultos curtos
Marcham o petit-pavé. . .
As rolas de Normal
Esvoaçam entre os dedos da Garoa. . .
(E si pudesse em verso des Crisfal
No De Profundis?. . .)
De repente
Um raio de Sol crisca
Risca o chuvisco ao meio
Mario de Andrade
poeta brasileiro, modernista de 1922
São Paulo-SP. Brasil
Sorri uma garoa de cinza,
Muito triste, como tristemente longo. . .
A Casa Kosmo não tem impermeáveis em liquidação
Mas neste Largo do Arouche
Posso abrir o meu guarda chuva paradoxal,
Este lírico plátamo de rendas mar. . .
Ali em frente. . . - Mario, põe a máscara!
-Tens razão, minha Loucura, tens razão
O rei de Tules jogou a taça ao mar. . .
Os homens passam encharcados. . .
Os reflexos dos vultos curtos
Marcham o petit-pavé. . .
As rolas de Normal
Esvoaçam entre os dedos da Garoa. . .
(E si pudesse em verso des Crisfal
No De Profundis?. . .)
De repente
Um raio de Sol crisca
Risca o chuvisco ao meio
Mario de Andrade
poeta brasileiro, modernista de 1922
São Paulo-SP. Brasil
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