terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Forum cubano sobre afrodescendentes reúne especialistas



Forum cubano sobre afrodescendentes reúne especialistas.
Escrito por Bianka de Jesus

04 de enero de 2012, 07:24Havana, 4 jan (Prensa Latina) Acadêmicos, pesquisadores e artistas da Espanha, Venezuela, Argentina, Brasil, México, Guiné Equatorial, Portugal e Cuba iniciarão hoje aqui a XVI Oficina Científico de Antropologia Social e Cultural Afroamericana e do V Encontro de Oralidade Festival Afropalavra.

Ambos os eventos terão sua sede principal na Casa da África-pertencente ao Escritório do Historiador da Cidade de Havana (OHC)-, até 7 de janeiro.

Os dois foros estimularão a reflexão a respeito de temas como cultura e identidade, a diáspora africana, resistência e oralidade, antropologia visual, religiosidade e o papel dos museus na comunidade.

Na jornada inaugural, o Historiador de Havana, Eusebio Leal Spengler, ditará uma conferência magistral com motivo do 26 aniversário da fundação da Casa da África e, mais tarde, Herman van Hoff, diretor geral do Escritório Regional de Cultura para a América Latina e as Caraíbas da Unesco, realizará uma apresentação especial sobre temas afines ao foro.

A exposição fotográfica Instrumentos musicais e danças da Guiné Equatorial e a mostra pictórica Maferefum, do artista cubano Nelson José García, constituirão um par de exemplos de diversas propostas indagatórias nas raízes africanas através da arte.

Os livros O silêncio dos garifunas e A voz dos garifunas, do pesquisador Benvenido Rojas também se apresentarão durante estes encontros, que praticamente abrem o programa cultural do Centro Histórico neste 2012.

A aproximação ao legado africano também se promoverá a partir das oficinas como o de criatividade artística, dado pelo doutor Raoulf Mama, da Universidade de Oakland, Estados Unidos; o de tango, com a professora argentina Elisa Guzzo Vaccarino, e um sobre a arte marcial brasileiro da capoeira.

Um momento culminante destes encontros chegará no próximo 6 de janeiro, quando o cabido afrocubano -uma tradição que não desdenha a contemporaneidade- saia em procissão desde a antiga Praça de San Francisco de Assis e transite os principais espaços urbanos da velha Villa de San Cristóbal de Havana.

Estes encontros simultâneos se desenvolverão com o auspício -além da OHC- de instituições como a Fundação Fernando Ortiz, a União de Escritores e Artistas de Cuba (Uneac), a Associação Ioruba de Cuba, o Instituto Cubano de Antropologia e o Centro Cultural Africano Fernando Ortiz.

ocs/jam/bj









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Manoel Messias Pereira

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