sábado, 14 de janeiro de 2012

Infinito Desejo

Ah! Infinito delírio chamado desejo
Essa fome de afagos e beijos
Essa sede incessante de amor
Ah! Essa luta de corpos suados
Ardentes e apaixonados
Gemendo na ânsia
De tanto se dar
Ah! De repente o tempo estanca
Na dor do prazer que explode
É a vida, é a vida, é a vida
E é bem mais
É esse teu rosto sorrindo
Espelho do meu no vulcão da alegria
Te amo, te quero meu bem
Não me deixes jamais
E eu sinto a menina brotando
Da coisa linda que é ser tão mulher
Ó santa madura inocência
O que foi bom e pra sempre será
E o que mais importa
É manter essa chama até quando eu não mais puder
E a mim não importa nem mesmo
Se Deus não quiser.




Gonzaguinha

poeta, cantor e compositor
Rio de Janeiro-RJ

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Manoel Messias Pereira

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