segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A jornalista e escritora Claudia Werneck ganha a medalha Orgulho do Rio



Luta pelo direito dos excluídos
Jornalista e escritora ganha a medalha Orgulho do Rio pela inclusão de menores portadores de necessidades especiais
POR CLAUDIO VIEIRA

Rio - Fundadora da ONG Escola de Gente, a jornalista e escritora Cláudia Werneck desenvolve há mais de dez anos trabalho de inclusão social para pessoas portadoras de necessidades especiais, a maioria, crianças e adolescentes. Pela sua ação, Cláudia recebeu de O DIA a medalha ‘Orgulho do Rio’, dada a aqueles que se destacam em oferecer melhor qualidade de vida à população fluminense.

A Escola de Gente, que completa dez anos em abril, já mobilizou mais de 400 mil pessoas através de palestras, oficinas de teatro e distribuição gratuita de kits de informação. Cláudia se emocionou com a homenagem.
“Receber o reconhecimento da população da cidade onde nasci e passei toda a minha vida tem um significado especial. Esta medalha passa a ter um significado muito importante na minha trajetória, sinalizando para que prossiga na minha luta, defendendo cada vez mais o direito dos excluídos”, disse.

Através da ONG, Cláudia já atuou em centenas de cidades espalhadas por 21 estados brasileiros e, através de parcerias internacionais, realizou trabalhos em 16 países das Américas do Sul e do Norte, Europa e África, ações que também mereceram o reconhecimento e a premiação de diversas organizações internacionais.

Em 2011, a Escola de Gente recebeu o Prêmio Direitos Humanos da Presidência da República na categoria “Garantia dos Direitos de Pessoas com Deficiência”, a mais alta condecoração do País na área de direitos humanos.
Autora de diversos livros sobre crianças e adolescentes, com mais de 250 mil exemplares vendidos no Brasil e no exterior, a escritora acredita que o livro é uma maneira que encontrou para reparar as injustiças cometidas pela sociedade.

Cláudia já publicou sete livros

A escritora já publicou sete livros, entre os quais se destacam ‘Muito prazer, eu existo’, de 1992, sobre Síndrome de Down para leigos, ‘Um amigo diferente?’, de 1996, que aborda temas como a hemofilia e a paralisia cerebral, e ‘Sociedade inclusiva. Quem cabe no seu Todos?’, de 1999, que discute o uso indiscriminado da palavra ‘todos’ nos meios de comunicação.

Segundo a autora, o livro deu origem à criação da Escola de Gente. O mais recente é ‘Você é gente?’, de 2003, que documenta a viagem da escritora pelo Brasil transformando adolescentes em agentes de inclusão.ARREIRA


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Manoel Messias Pereira

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