segunda-feira, 2 de abril de 2012

Hoje ato pela abertura dos Arquivos da ditadura

 
Ato dia 2 de Abril – Pela Abertura dos Arquivos e fim dessa Tortura

 por comunicacao

cahis em Comunicação, Eventos







Xico Bezerra, do Movimento Tortura Nunca Mais - SP, em ato sobre o dia do Golpe, ano passado na Unifesp Guarulhos

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Na madrugada de 31 de março para o 1 de Abril de 1964, os militares depõem o então Presidente da República. A nova “República da Continência”, inicia um processo sistemático de repressão, tortura e morte de brasileiros. Movimentos Socais, Partidos, Estudantes, Intelectuais foram desarticulados, banidos, proibidos. Toda uma geração foi proibida de lutar, de sonhar. Não deixaremos que nos tirem nossa História!



Intervenção “Para Não Esquecer Jamais”!

2 de abril de 2012

20h, no Pátio da Unifesp Guarulhos

Veja fotos do Ato do ano passado: Leia o resto deste post »

Convocatória ENEH 2012Publicado: 03/28/2012 por comunicacaocahis em Comunicação, Eventos

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Encontro Nacional de Estudantes de História





CONVOCATÓRIA

Guarulhos, SP, 27 de março de 2012,



No ano em que se completam 25 anos da Federação do Movimento Estudantil de História (FEMEH), convocamos todos e todas para a realização do XXXI Encontro Nacional de Estudantes de História. Que neste ano de 2012 será realizado de 14 a 21 de julho, na Universidade Federal de São Paulo, campus Guarulhos, localizado a Estrada do Caminho Velho, 333, Bairro dos Pimentas, cidade de Guarulhos-SP.



A confirmação da data do encontro se deu após garantirmos as melhores condições estruturais para sua realização. Percebemos hoje um aumento da rejeição a diversas atividades dos estudantes, sejam atividades de mobilização e reivindicação, sejam atividades culturais, que dificultam o apoio ou mesmo a autorização das Universidades para encontros estudantis, reflexo da necessidade de um aprofundamento do debate sobre o uso de drogas lícitas e não lícitas, a dificuldade da participação efetiva de amplos setores da Universidade em suas principais decisões, bem como a falta de um projeto para uma educação socialmente referenciada.



Sendo assim, a realização do XXXI ENEH na Unifesp Guarulhos é consequência da resistência a esses cerceamentos e, ao mesmo tempo, fruto de um processo de mobilização e convencimento da Unifesp e da Prefeitura de Guarulhos sobre a seriedade do movimento estudantil de História e das oportunidades de desenvolvimento de um diálogo entre o mundo acadêmico e o entorno do campus, localizado no Bairro dos Pimentas, na periferia da cidade.



Se, como dissemos, há um endurecimento da postura do Estado frente às mobilizações populares, não apenas dentro das Universidades, percebemos um crescimento de movimentos de contestação, marchas, greves, occupy – tanto nas ruas, nas universidades e tantos outros espaços em potenciais para que se faça pressão social.



Estas movimentações têm surgido com grande força nos últimos anos, agregando novos meios de mobilização e difusão das lutas, nos inspirando à realização do ENEH e a sua temática: Nas Ruas, Nas Praças, Nas Salas. Tendo em vista um processo de ascensão das contestações e lutas populares em uma conjuntura mundial, faz-se necessária sua compreensão histórica e intervenção por parte daqueles que são seus sujeitos.



Comissão Organizadora do Encontro Nacional de Estudantes de História – COENEH









De nuestros miedos

nacen nuestros corajes

y en nuestras dudas

viven nuestras certezas.

Los sueños anuncian

otra realidad posible

y los delirios otra razón.

En los extravios

nos esperan hallazgos,

porque es preciso perderse

para volver a encontrarse.



(Eduardo Galeano)



Federação do Movimento Estudantil de História

Centro Acadêmico de Ciências Humanas da UNICAMP

Centro Acadêmico de História da UNIFESP

Centro Acadêmico de História da USP

Centro Acadêmico de Ciências Sociais PUC-SP





Reunião do Cahis nesta segundaPublicado: 03/25/2012 por comunicacaocahis em Sem categoria

4Segunda – 17h, no pátio central

Segunda – 21h, no pátio central

Convocamos todas e todos para a próxima reunião do Cahis, a ser realizada nesta segunda-feira, 17h, e às 21h, no pátio central. Pauta: Greve. Participe!



Coordenação de Comunicação

CAHIS

Gestão Levanta que Lá Vem História

Universidade Federal do São Paulo campus Gaurulhos

Assembléia de História na terça-feiraPublicado: 03/25/2012 por comunicacaocahis em Sem categoria

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Assembléia dos Estudantes de História

Terça-feira (27/03) às 18h





Neste momento importante de debate e de organização de mobilizações e novos meios de ação, é essencial a participação dos estudantes de História a Assembléia. Neste sentido, convocamos a todas e todos para a Assembléia Geral dos Estudantes de História, a ser realizada nesta Terça-Feira, 27, às 18h, na Unifesp Guarulhos. Participe!



Brasil de Fato: Construir a luta popular pela Comissão da VerdadePublicado: 03/25/2012 por comunicacaocahis em Ditadura, História, Movimentos sociais

1As forças sociais se movimentam para defender ou impedir que a verdade venha à tona



Brasil de Fato: Editorial ed. 473

21/03/2012

Florestan Fernandes denunciou que a transição controlada da ditadura se transformaria no grande trauma nacional. A partir do entendimento da transição “lenta, gradual e segura” como um movimento de adiamento do desenlace da crise da autocracia burguesa Florestan Fernandes conceituou a Nova República e a operação de “conciliação pelo alto” que lhe deu sustentação, como interrupção da contrarrevolução preventiva desencadeada em 1964 com vistas a barrar, mais uma vez, as potencialidades de uma revolução democrática e nacional alimentadas pelo próprio desenvolvimento do capitalismo dependente em sua fase monopolista. O alvo principal desta operação política promovida pelas classes dominantes era o emergente movimento social das classes subalternas, nascido durante a crise da ditadura, que apresentava uma nítida propositura programática de “revolução dentro da ordem”, embora já apontando tarefas de “revolução contra a ordem”.



Mais uma vez sua análise foi correta. As eleições de 2010, onde os setores mais conservadores da burguesia foram novamente obrigados a buscar um candidato que ostentasse a luta contra ditadura em seu currículo e as acusações desse candidato contra nossa presidenta Dilma atacavam sua coragem em ter participado da resistência armada, comprovam que o tema segue sendo um forte trauma em nosso imaginário coletivo. Leia o resto deste post »



Carta aos Docentes de HistóriaPublicado: 03/25/2012 por comunicacaocahis em Comunicação, Departamento

0Guarulhos, 23 de março de 2012



AOS DOCENTES DE HISTÓRIA,



Em uma tentativa de estreitar o diálogo entre discentes mobilizados e docentes do curso de História apresentamos esses pontos a fim de esclarecer as movimentações que vem acontecendo desde o ínicio deste ano letivo de 2012.



Iniciamos, durante a recepção dos calouros, uma discussão sobre os problemas de infra-estrutura do campus Guarulhos. Nesse sentido agendamos uma reunião, realizada dia 16/03, com o intuito de organizar um calendário de mobilização dos estudantes. O resultado dessa reunião foi a convocação da Assembléia Geral dos estudantes, realizada dia 22/03. Na semana entre essas duas mobilizações pontuais, cada Centro Acadêmico se reuniu com seus representantes, com o objetivo de elencar uma pauta específica. Nessa Assembléia Geral, previamente anunciada, a participação da comunidade estudantil foi muito superior ao quórum mínimo estabelecido em Assembléias anteriores. Portanto, de modo legítimo, foi deliberada a Paralização Geral de Estudantes até dia 28/03, quando ocorerrá nova Assembléia.



Acreditamos que durante essa semana, do dia 22/03 a 28/03, é necessária a contrução de meios de comunicação EFETIVOS entre todos que, direta ou



indiretamente, estão envolvidos nesse processo. Assim propomos a criação de grupos de trabalho e discussão sobre os seguintes pontos – dividos em quatro eixos norteadores: Leia o resto deste post »



Unifesp Guarulhos em GrevePublicado: 03/23/2012 por comunicacaocahis em Comunicação, Movimento estudantil

34Na assembleia de hoje decidiu-se:

Estudantes da Unifesp Guarulhos em GREVE!

O momento de greve é um período muito fértil para o fortalecimento político, para a organização de estudantes. Discutam, intervenham. O debate não deve se encerrar em questões superficiais.









Boitempo: Punir ou anistiar?Publicado: 03/22/2012 por comunicacaocahis em Ditadura, Sociedade

0Por Edson Teles*

Fonte: Blog da Boitempo em 14/03/2012













Major Sebastião Curió, oficial remanescente da ditadura, abre o arquivo secreto da Guerrilha do Araguaia, em junho de 2009 (fonte: Portal R7)

Punir ou anistiar? Esta é uma das questões que hoje nos são impostas pela herança da ditadura militar no Brasil (1964-1985). Tais como as ditaduras na Argentina e no Chile, o governo militar brasileiro se caracterizou pela sistemática violação aos direitos de seus cidadãos por meio de um brutal aparato policial-militar. E pior: o esquema repressivo foi montado e mantido pelo Estado, que institucionalizou a prisão, a tortura, o desaparecimento e o assassinato de opositores. Hoje, o país se vê com o problema de como conciliar o passado doloroso com o presente, administrando conflitos que não se encerraram com a mera passagem institucional de um governo de exceção para um democrático. Por que passadas décadas dos crimes parcela considerável da sociedade demanda por justiça? Deve-se julgar e punir os responsáveis pelas violações aos direitos humanos? Ou eles podem ser anistiados em nome da reconciliação nacional?



Vimos, recentemente, dois movimentos contrários que apontam para a questão colocada. A apreciação do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a Lei de Anistia foi válida para os “dois lados” (refere-se aos torturadores do Estado e àqueles que resistiram ao regime militar); e a recente decisão e encaminhamento do Ministério Público Federal de processo criminal por casos de desaparecimento político durante a ditadura.Em maio de 2010, o STF decidiu negar o pedido de reinterpretação da Lei de Anistia de 1979 solicitado pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Sob a alegação de que a lei havia sido fruto de um amplo acordo político de reconciliação do país, o Supremo silenciou-se sobre as graves violações dos direitos humanos durante a ditadura militar. Considerou que um Congresso sob o bipartidarismo, com senadores biônicos e sob leis de exceção, com mortes e prisões ocorrendo em todo território nacional, tinha legitimidade suficiente para representar os interesses da sociedade brasileira. Ainda que tivéssemos produzido um acordo de saída do regime ditatorial, qual é o empecilho de dizermos, hoje, sem a presença marcante e forte de forças golpistas e ilegais atuando abertamente, que vivemos em um país no qual a tortura não é aceita. É digno de uma democracia que a suprema instituição de justiça do país confirme anistia para funcionários públicos que torturaram, mataram e desapareceram com pessoas que pensavam de modo diferente ou agiam para resistir aos atos de violência? De fato, o STF, de acordo com o jogo de forças, suspende o ordenamento jurídico criando um estado de exceção dentro do Estado de Direito: a anistia aos torturadores. Leia o resto deste post »



Reunião Extraordinária do CAHISPublicado: 03/21/2012 por comunicacaocahis em Comunicação, Universidade

0Atenção estudantes!

Amanhã (21/03) Reunião Extraordinária do CAHIS às 18h na sala 01.



Esta reunião está sendo convocada por conta da necessidade de discussão prévia por estudantes do curso a respeito da Assembleia que acontecerá no dia seguinta (Quinta, 22/03).



Sabemos todo/as, que a Unifesp Guarulhos tem sofrido muitos problemas (infra)estruturais, das quais compomos o coletivo mais exposto a estas dificuldades. Tais problemas têm sido percebidos desde a instalação do campus, em 2007. E desde então estudantes têm se organizado em busca de melhorias, com lutas que conquistaram o espaço dos estudantes (CA), as salas de reunião/coordenação de centros acadêmicos, a derrubada do galpão, o fretado itaquera-pimentas, o bandejão, entre outras conquistas políticas importantes.



Entretanto, ainda estamos longe da Universidade ideal, seja por condições materiais, ou mesmo pela correlação de forças. Seja na democracia universitária ou na consolidação do projeto da Unifesp.



Deste modo, é importante que aprofundemos nossas discussões a respeito disso e das demais pautas que cercam a vida (especificamente nesta) universidade. Pensando então mecanismos de pressão/reivindicação e debatendo propostas de solução.



Contamos com a participação de todo/as!

Quarta (21/03)

18h – Sala 01



Encontro Regional de Estudantes de História 2012Publicado: 03/15/2012 por comunicacaocahis em História, Movimento estudantil

0O CAHIS UNIFESP como parte da comissão orgaizadora convida a todos e todas a participarem do EREH 2012.













FEDERAÇÃO DO MOVIMENTO ESTUDANTIL DE HISTÓRIA

REGIONAL SUDESTE

CONVOCATÓRIA

A Coordenação Regional Sudeste I e as 4 escolas que compõem a COEREH-SE 2012 convocam amplamente, por meio deste, todos os CA’s, DA’s e as demais entidades que compõe o Movimento Estudantil de História da região Sudeste, para participarem do Encontro Regional de Estudantes de História- SE deste ano.

O EREH-SE 2012 vem num esforço coletivo de reestruturação da regional Sudeste, depois de um longo período desarticulada, retomada a partir do EREH-SE de São Gonçalo, em 2011. Nesse sentido, contamos com a presença e participação dos companheiros de MG, RJ e ES de modo que consigamos ampliar de forma efetiva e qualitativa, a partir da base, a nossa atuação enquanto FEMEH na região Sudeste.

O encontro será sediado na UNICAMP, em Campinas – SP, do dia 27 de abril a 1º de maio e terá como tema “Meio ambiente: Capitalismo em crise”. O tema em questão foi decidido em COREHI, a partir da concepção de que há uma necessidade de o estudante de História se apropriar do debate histórico no entorno das relações do homem com o meio, intermediadas pelo sistema capitalista. A programação definida para dar conta do tema e demais discussões concernentes ao MEH inclui mesas, grupos de discussão, oficinas e um espaço de apresentação de trabalhos (simpósio), além das culturais e intervenções artísticas.

Dado o caráter interdisciplinar do tema e a necessidade de integração do MEH com os demais movimentos de área, convocamos também estudantes de diferentes cursos que manifestem interesse no debate e na construção coletiva no entorno das questões suscitadas pelo tema. Entendemos que o EREH deve ser um espaço político, acadêmico e cultural, aberto à integração não só dos estudantes de História, mas também dos demais que estão dispostos a construir movimento conosco.A comunicação do Encontro está sendo feita por blog, facebook e email, cujos dados vão abaixo:

http://ereh-se-2012.blogspot.com/

https://www.facebook.com/profile.php?id=100003576927858

ereh.se.2012@gmail.com

Atenciosamente,

Comissão Organizadora do Encontro Regional de Estudantes de História – SE

Federação do Movimento Estudantil de História-FEMEH

Acessem o site, vejam as condições de inscrição, apresentação de trabalhos, programação, etc.















Mafalda: 50 anosPublicado: 03/15/2012 por comunicacaocahis em Sociedade

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Hoje a querida Mafalda completa 50 anos de existência! 50 anos de vida, de muita vida!



A personagem foi criada pelo cartunista argentino Quino. Muito reflexiva, crítica e politizada, mas sempre bem humorada , inteligente e, sobretudo, rebelde!



A ilustre garotinha por suas ideias foi inspiração para muita gente! Inclusive a nós, que sempre recorremos às suas expressões para ilustrar e enriquecer nossas reflexões.



Por isso fazemos essa homenagem!



É através dela que o artista exteriorizou reflexões sobre a economia, política e a sociedade de forma geral. Reflexões ainda muito atuais, fazendo-nos acreditar que tenham sido visionárias, representando o mundo de hoje. Mas, ajudando-nos a compreender que, a sociedade, afundada em problemas estruturais, está fadada a repetir suas doenças.



Os quadrinhos da Mafalda foram traduzidos para 10 idiomas e exportados para vários países. Virou marca registrada da UNICEF, cartões postais e selos.



Infelizmente a garotinha não é mais desenhada por Quino desde 1973, mas sua popularidade continua em alta, de modo que suas tiradas acabam sempre sendo atuais, talvez por se tratarem de breves análises de uma sociedade previsivelmente desastrosa.



Mas é fato que viverá para sempre em muitos de nós, fãs e companheiros de inquietudes, de crítica.



Viva Mafalda!





AJD: Manifesto Assinado por Juízes pela Comissão da VerdadePublicado: 03/13/2012 por comunicacaocahis em Ditadura, História, Sociedade

0A associação divulgou esta nota hoje (13/3) em seu site. Os mais de 100 signatários defendem a posição em favor da decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, de exigir a busca da justiça para os casos da Ditadura. O Brasil é um dos países mais atrasados em sua reconciliação com o passado recente.



Na América Latina, em especial no Cone Sul, muitos países enfrentaram processos ditatoriais civis-militares entre os anos 60 e 80. De modo geral os governos autoritários foram articulados em ações organizadas pelos EUA, em geral por meio da CIA.



Desses, Argentina, Chile, Uruguai, e outros da América Central já constituíram suas comissões de verdade e de justiça, revendo casos e punindo antigos membros desses regimes, característicos por sua prática de violência contra a humanidade.



Nesta nota, a AJD defende a função da comissão como um instrumento que possa colaborar, como em outros países, a esclarecer os casos de tortura, mortes e desaparecimentos durante a ditadura militar “reconstruindo o contexto histórico das graves violações humanas”.



Os signatários esperam que “a Comissão da Verdade seja constituída o quanto antes, devidamente fortalecida e com condições reais para efetivação do seu mister”. “Manifestações que buscam cobrir as violações cometidas sob o manto da ignorância são um golpe para os direitos humanos e afrontam o patamar da dignidade humana estabelecido na Constituição Federal e normativa internacional”, finalizam. (Observatório Online)



Entretanto, é necessário compreender os limites que estão sendo apresentados a esta comissão desde seu início.



Uma tentativa de conciliar diversos interesses contra o “revanchismo”, como tanto têm alardeado quem se opõe à Justiça para estes casos, por exemplo os diversos militares de alta patente que assinaram uma nota pelo Clube Militar recentemente, tem propiciado a criação de uma comissão cujos trabalhos correm o risco de jamais cumprir sua função. Além da disputa neste espaço, é imperativo que nos organizemos cada vez mais, disputemos e conquistemos cada vez mais consciências em favor de uma sociedade livre destas atrocidades.



Pela memória, verdade e Justiça.



Pela abertura imediata dos arquivos da ditadura militar no Brasil!



Pelo fim da tortura, pela reforma das instituições policiais.



Contra a criminalização dos movimentos sociais!



Ditadura nunca mais!



MANIFESTO DE JUIZES BRASILEIROS



COMISSÃO DA VERDADE



Fonte: Associação de Juízes para a Democracia



Nós, juizas e juizes brasileiros, exigimos que o país quite a enorme dívida que possui com o seu povo e com a comunidade internacional, no que diz respeito à verdade e justiça dos fatos praticados pela ditadura militar, que teve início com o golpe de 1964.



A Comissão da Verdade, criada por lei, é mecanismo que deve contribuir para melhorar o acesso à informação e dar visibilidade às estruturas da repressão, reconstruindo o contexto histórico das graves violações humanas cometidas pela ditadura militar e promover o esclarecimento dos casos de tortura, mortes, desaparecimentos forçados e ocultação de cadáveres.



Estamos certos, como decidido pela Corte Interamericana de Direitos Humanos, que “as atividades e informações que, eventualmente, recolha (a Comissão de Verdade), não substituem a obrigação do Estado de estabelecer a verdade e assegurar a determinação judicial de responsabilidades”.



Manifestações que buscam cobrir as violações cometidas sob o manto da ignorância são um golpe para os direitos humanos e afrontam o patamar da dignidade humana estabelecido na Constituição Federal e normativa internacional. Todos e todas têm o direito de saber o que ocorreu em nosso país, tarefa que compete à Comissão da Verdade, a ser composta por pessoas comprometidas com a democracia, institucionalidade constitucional e direitos humanos.



Aguardamos que a Comissão da Verdade seja constituída o quanto antes, devidamente fortalecida e com condições reais para efetivação do seu mister.

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Manual dos Calouros e Calouras de História 2012 do CahisPublicado: 03/12/2012 por comunicacaocahis em Sem categoria

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Clique e Baixe o Manual em PDF!













Edição anual produzida pela gestão do Cahis Unifesp que visa informar e refletir aspectos gerais aos estudantes de História da Unifesp. Nesta edição, leia um pouco da História, funcionamento e estrutura da Unifesp; uma reflexão sobre a função social da Universidade; grade curricular e uma apresentação geral do curso de História da Unifesp; além de uma apresentação geral do Centro Acadêmico de História e algumas de suas atividades, a Federação do Movimento Estudantil de História e algumas de nossas principais discussões, dentre outros! Baixe aqui!







Acesse os Manuais anteriores e outras publicações aqui.





Ditadores e torturadores não podem ser nomes de ruasPublicado: 03/12/2012 por comunicacaocahis em Ditadura, Sociedade

1Rodovia Castello Branco, elevado Costa e Silva, rua Dr. Sergio Fleury, avenida Presidente Médici e por aí vai. O Brasil é uma das poucas democracias do mundo que não só deixa tiranos impunes, como os homenageia em praça pública. Boa iniciativa para a Comissão da Verdade seria propor a mudança imediata de tais nomes.

Gilberto Maringoni

Fonte: Carta Maior



Uma Comissão da Verdade de verdade poderia começar seus trabalhos propondo ao Congresso Nacional uma lei simples: proibir em todo o território nacional que logradouros públicos sejam batizados com nomes de pessoas que enxovalharam a democracia e os bons costumes. E alterar as denominações existentes.



Em São Paulo, a situação é vergonhosa. A principal rodovia do estado chama-se Castello Branco. De tão naturalizada está a questão, que poucos param para pensar no seguinte: aquele foi o chefe da conspiração que acabou com a democracia no Brasil, em 1964. A homenagem foi feita por Roberto de Abreu Sodré, governador biônico, que inaugurou a via em 1967. Estávamos em plena ditadura e seria natural que um serviçal do regime quisesse adular seus superiores.



A via não representa uma exceção. A cidade comporta ainda o elevado (?) Costa e Silva, em homenagem ao segundo governante da ditadura. O idealizador foi outro funcionário do regime, Paulo Salim Maluf, nos idos de 1969. O mesmo Maluf mimoseou, em 1982, quando governador, o famigerado Caveirinha, alcunha que imortalizou o general Milton Tavares de Souza, falecido no ano anterior. Caveirinha foi chefe do Centro de Informação do Exército (CIE) e suas grandes obras foram a implantação dos DOI-CODI e da Operação Bandeirantes (Oban), órgãos responsáveis pelo assassinato de inúmeros oponentes do regime. Foi também um dos planejadores da repressão à guerrilha do Araguaia (1972-76).



Ernesto Geisel, ditador entre 1974 e 1979, é o nome de um conjunto habitacional em Bauru. Emilio Garrastazu Médici, o comandante da fase mais repressiva da ditadura, nomeia dezenas de ruas, escolas e praças pelo Brasil. Presidente Figueiredo é uma cidade no Amazonas. Diadema abriga uma Escola Estadual Filinto Muller, temido chefe da Polícia Política do Rio de Janeiro entre 1933 e 1942. Imortalizou-se por ter comandado a operação que resultou na deportação de Olga Benario à Alemanha, em 1936.



Mas nada supera a inacreditável rua Dr. Sergio Fleury, na Vila Leopoldina, na capital.



Os nomes dos funcionários mais ou menos graduados da ditadura podem ser localizados com uma rápida olhada no Google. Castello, Costa e Silva, Médici e Figueiredo emprestam seus nomes a centenas de ruas, avenidas, estradas, escolas e edifícios públicos espalhados pelo Brasil. Leia o resto deste post »



Colóquio Presente e Futuro das Humanidades na UNIFESPPublicado: 03/12/2012 por comunicacaocahis em Comunicação, Sociedade, Universidade

1Escola de Filosofia, Letras e Ciências Humanas

Guarulhos – 13 a 15 de março de 2012

Este colóquio tem sido desenvolvido a partir de uma organização de professores da Unifesp, não só do campus Guarulhos, para discussão de problemas cotidianos e das Humanidades, de modo geral.



Deste modo, convidamos a todos e todas para intervirem neste espaço, contribuam para o aprofundamento das discussões, para a diversificação de vozes na disputa pela Universidade e pela função que esta deve cumprir na sociedade.



Abaixo uma apresentação oficial do colóquio>



O colóquio parte da proposição de uma reflexão acerca do papel das Humanidades – alternativamente chamadas de Ciências Humanas – na pesquisa e produção do conhecimento na atualidade. Tendo isso como base, a discussão dos problemas e dos projetos que envolvem as Humanidades na Unifesp em seus diferentes campi, particularmente no campus Guarulhos, são seu foco central.



O ponto de partida é uma questão sobre o lugar das Humanidades em um mundo cada vez mais tecnocientífico. O filósofo John Searle elabora a questão do seguinte modo: “Como podemos ter uma noção teórica satisfatória e unificada de nós próprios e nossas relações com outras pessoas e o mundo natural? Em outras palavras, como podemos reconciliar nossas percepções comuns de nós como seres conscientes, livres e racionais em um mundo que acreditamos ser composto por partículas físicas brutas, mudas e desprovidas de consciência, em campos de força?” Esse impasse originou-se na formação da Ciência Moderna no século XVII, que rompia com o senso comum ao tornar-se matemática e experimental, além de iniciar a fragmentação do quadro de saberes dos antigos. Isso resultou na especialização progressiva dos saberes que, sempre que possível, tem como modelos as ciências naturais, como o próprio nome “Ciências Humanas” sugere. Em outras palavras, na progressiva falta de importância das Humanidades, a que tipo de explicação de mundo, vida e homem a cultura ocidental tende hoje?



O ponto de chegada é uma reflexão sobre o lugar das Humanidades na Unifesp tendo em vista os desafios colocados desde o início de seu projeto de expansão, em 2005, até hoje. Essa reflexão exige igualmente um questionamento acerca das questões internas ao próprio campus Guarulhos, sua relação com os outros campi, bem como com seu entorno. Seguindo na pergunta: “qual seria nosso lugar”, “nossa medida” ou projeto para as Humanidades, nessa universidade, nesse lugar e mesmo fora dele? Reflexão que, como ponto de chegada, só faz sentido desde que articulada com os questionamentos que envolvem a partida aqui enunciada, na sua imprescindível relação entre teoria e prática.

PROGRAMAÇÃO



DIA 13/MARÇO

13:45: ABERTURA



MESA 01



14h00-16h00.: Humanidades e Ciências



Eduardo Kickhofel (Filosofia – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Juvenal Savian (Filosofia – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Márcio Flávio Dutra Moraes (Fisiologia e Biofísica – UFMG)



Coord.: Ricardo Luiz Smith (Reitoria – Unifesp)



MESA 02



16h30-18h30: A Universidade, o conhecimento humanístico e interdisciplinar I



Carlos Eduardo Ribeiro (Ciências Exatas e da Terra – Unifesp/Diadema)



Cláudia Alessandra Tessari (Ciências Econômicas – Unifesp/EPPEN/Osasco)



Jens Baumgarten (História da Arte – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Markus Lasch (Letras – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Coord.: Cássio Fernandes (História da Arte – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



MESA 03



19h00-21h00.: A Universidade, o conhecimento humanístico e interdisciplinar II



Débora Alves Maciel (Ciências Sociais – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Ligia Fonseca Ferreira (Letras – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Paulete Goldenberg (Medicina Preventiva – Unifesp/EPM/São Paulo)



Sylvia Duarte Dantas (Departamento de Saúde, Clínica e Instituções – Unifesp/Baixada Santista)



Coord.: Cléber Santos Vieira (Pedagogia – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)







DIA 14/MARÇO

MESA 04



14h00-16h00.: Relação campus/comunidade



Ana Cristina Bretas (Enfermagem – Unifesp/EPE/São Paulo)



Fernanda Cruz (Letras – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Marian Dias (Ciências Exatas e da Terra – Unifesp/Diadema)



Odair Paiva (História – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Coord.: Marcos Cezar de Freitas (Pedagogia – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



MESA 05



16h30-18h30.: Políticas públicas e projetos para os campi



Daniel Vazquez (Ciências Sociais – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Márcia Regina Tosta Dias (Ciências Sociais – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Wilma Peres Costa (História – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Coord.: Glaydson José da Silva (História – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



MESA 06



19h00-21h00.: Projetos pedagógicos para as Humanidades



Célia M. B. Giglio (Pedagogia – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Maria Rita de Almeida Toledo (História – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Murilo Leal Pereira (Eixo Compreensão da Realidade Brasileira e Relações Internacionais – Unifesp/EPPEN/Osasco)



Eduíno José Orione (Letras – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Coord.:Maria Lúcia Dias Mendes (Letras – Unifesp/ EFLCH/Guarulhos)







DIA 15/MARÇO

MESA 07



14h00-16h00.: Mesa com reitor e pró-reitores



Coord.: Marcos Cezar de Freitas e Glaydson José da Silva



MESA 08



16h30-18h30.: Produção do conhecimento intercampi, sua circulação, difusão social e financiamento



Cristiane Gonçalves da Silva (Saúde, Educação e Sociedade – Unifesp/Baixada Santista)



Cristina Andrews (Ciências Sociais – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Julio Cesar Zorzenon Costa (Ciências Econômicas – Unifesp/EPPEN/Osasco)



Luís Filipe Silvério Lima (História – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Coord.: Fábio Alexandre dos Santos (Eixo Formação Humanística e Compreensão Humana – Unifesp/EPPEN/Osasco)



MESA 09



19h00-20h45.: Humanidades e novas tecnologias



Arlindo Flavio da Conceição (Ciência da Computação – Unifesp/ICT/São José dos Campos)



Henrique Parra (Ciências Sociais – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Luis Ferla (História – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



Coord.: Eduardo Kickhofel (Filosofia – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)



20h45 Encerramento



Glaydson José da Silva (Diretoria Acadêmica)/Andréa Slemian (História – Unifesp/EFLCH/Guarulhos)

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Manoel Messias Pereira

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