quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Música e poesia para assinalar o primeiro ano da morte de Malangatana



Música e poesia para assinalar primeiro ano de morte de Malangatana

04 janeiro

Uma deposição de flores, sessão de música e poesia na região de Matalana, sul de Moçambique, vão marcar as cerimónias de homenagem ao pintor Malangatana, que morreu há um ano em Portugal.

Música e poesia para assinalar primeiro ano de morte de Malangatana

As cerimónias de homenagem a Malangatana, em que deverá estar presente o ministro moçambicano da Cultura, Armando Artur, vão decorrer na povoação onde o artista plástico nasceu, no distrito de Marracuene, arredores de Maputo.

"A homenagem, que será feita por artistas moçambicanos, antecederá uma exposição fotográfica sobre a sua vida e obra na próxima semana", disse hoje à Lusa Mutxini Malangatana, filho do artista.

Até ao final do ano, são várias as atividades que serão levadas a cabo pela família e amigos para recordar aquele que foi poeta, ator, dançarino, músico, dinamizador cultural, organizador de festivais, filantropo e até deputado, da FRELIMO, partido no poder em Moçambique desde a independência.

Mas, 12 meses depois da sua morte, a família do artista diz estar a "acompanhar, na medida do possível", as notícias de falsificação de obras de Malangatana, quer em Portugal, quer em Moçambique.

De resto, foi também em Moçambique onde recentemente "surgiu um ou outro caso de imitação, mas que não tem a qualidade técnica do que foi feito em Portugal", referiu Mutxini Malangatana.

"É uma questão que acompanhamos na medida do possível", disse o responsável pela Fundação Malangatana, recentemente lançada.

Até ao final do ano, a futura entidade deverá realizar diversas ações de promoção da obra de Malangatana, nomeadamente "uma homenagem ainda este mês" e a publicação de "escritos que Malangatana, poeta, deixou".

"Temos a intenção de publicar tudo o que ele deixou. Naturalmente que ainda não tivemos tempo para selecionar e tomar decisões sobre os passos a dar em relação aos escritos que Malangatana deixou", disse o filho.

Mas, garantiu, "existem obras inéditas", aliás, "ao nível de escritos, há muita coisa que nunca foi tocada".


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Manoel Messias Pereira

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