domingo, 1 de abril de 2012

Passeata contra a Ditadura Militar - Hoje em São Paulo-SP














Depois de torturadores, apoiadores da ditadura são alvos de protesto em São Paulo







CORDÃO DA MENTIRA



Domingo, 1º de abril de 2012, a partir das 11h30



Concentração no Cemitério da Consolação







TRAJETO



R.Maria Antônia – Guerra da Maria Antônia



Av.Higienópolis – sede da TFP



R.Martim Francisco



R.Jaguaribe



R.Fortunato



R.Frederico Abranches



Paradano Largo da Santa Cecília



R. AnaCintra – Elevado Costa e Silva



R.Barão de Campinas



R.Glete



R.Barão de Limeira – jornal Folha de S.Paulo



R.Duque de Caxias – Cracolândia/Projeto Nova Luz



R.Mauá



Dispersão: R. Mauá com a R. General Osório – antigo prédio do Dops





Depois dos assassinos e torturadores, agora é a vez dos apoiadores do golpe civil-militar de 1964 serem alvos de protestos.



Passando por jornais, empresas e lugares simbólicos do apoio civil à ditadura, o Cordão da Mentira irá desfilar pelo centro da cidade de São Paulo para apontar quais foram os atores civis que se uniram aos militares durante os anos de chumbo.



Os organizadores --coletivos políticos, grupos de teatro e sambistas da capital-- afirmam ter escolhido o 1º de abril, Dia da Mentira e aniversário de 48 anos do golpe, para discutir a questão "de modo bem-humorado e radical".



Ao longo do trajeto, os manifestantes cantarão sambas e marchinhas de autoria própria e realizarão intervenções artísticas que, segundo eles, pretendem colocar a pergunta: “Quando vai acabar a ditadura civil-militar?”.



A concentração acontecerá às 11h30, em frente ao cemitério da Consolação.



Em seguida, o cordão passará pela rua Maria Antônia, onde estudantes da Universidade Mackenzie, dentre eles integrantes do CCC (Comando de Caça aos Comunistas), entraram em confronto com alunos da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da USP. Um estudante secundarista morreu.



Dali, os foliões-manifestantes seguem para a sede da TFP (Sociedade Brasileira de Defesa da Tradição, Família e Propriedade), uma das organizadoras da “Marcha da Família com Deus, pela Liberdade”, que 13 dias antes do golpe convocava o exército para se levantar “contra a desordem, a subversão, a anarquia e o comunismo”.





Depois de passar pelo Elevado Costa e Silva --que leva o nome do presidente em cujo governo foi editado o AI-5, o mais duro dos Atos Institucionais da ditadura-- o bloco seguirá pela alameda Barão de Limeira, onde está a sede do jornal Folha de S.Paulo. Segundo Beatriz Kushnir, doutora em história social pela Unicamp, a Folha ficou conhecida nos anos 70 como o jornal de “maior tiragem” do Brasil, por contar em sua redação com o maior número de “tiras”, agentes da repressão.



A ação da polícia na Cracolândia, símbolo da continuidade das políticas repressivas no período pós-ditadura, bem como o Projeto Nova Luz, realizado pela Prefeitura de São Paulo, serão alvos dos protestos durante a passagem do cordão pela rua Helvétia.



Finalmente, será na antiga sede do Dops (Departamento de Ordem Política e Social), na rua General Osório, que o Cordão da Mentira morrerá.















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Partido Comunista Brasileiro

Comite Estadual - SP

(11)3106-8461



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Manoel Messias Pereira

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