quarta-feira, 11 de abril de 2012

Preconceito: apenas um produto negro no telejornalismo



“Preconceito: apenas um produto negro no telejornalismo

Gabriel Leão

É jornalista.







Preconceito: apenas um produto negro*

Por: Gabriel Leão – 7/4/2012



“Você vai ser um grande repórter, pois é negro, lindo e inteligente.” O discurso parte em uma sala de aula de uma faculdade de Jornalismo. A professora, mesmo de forma eufemista e “amigável”, mostra como alguns grandes setores do mercado colocam o negro. Acima da qualidade está a aparência.



O filósofo alemão Wolfgang Fritz Haug disserta como nas últimas décadas a sensualidade e o visual pesam na venda de uma mercadoria e para alguns jornalismo é mera publicidade e dentro deste contexto surgem os negros e outras minorias.



Alguns diretores montam equipes de telejornais como se escolhessem membros do N´Sync. É possível ver, além do negro, outros tipos compondo um quadro “politicamente correto”, mas de ética questionável.



Então, a programação de alguns canais parece um reality show sem fim, um retrato colorido da realidade que se mistura com atrações de entretenimento. No passado, a crença de que negros causavam o repúdio de grandes anunciantes, ou mesmo de sua inferioridade intelectual, tornava mais árdua a sua ascensão diante as câmeras.



Porém, atualmente, veem-se em alguns programas pessoas negras sem aptidão para apresentar, mas que aparecem para cumprir uma espécie de cotas e os publicitários compram o horário como quem investe visando ao lucro dado pela responsabilidade social.



Há nesse panorama aqueles que venceram barreiras e conquistaram seu espaço pela qualidade e também esforços de alguns membros nas alas superiores que apresentam uma postura progressista ansiando por igualdade. Este processo é, inclusive, mais saudável ao capitalismo, tanto que minorias cada vez mais têm nichos próprios e interagem com outros no mercado.



Essa visão pela aparência do negro e outras minorias para determinar quem apresenta as notícias é tão danosa quanto aquela que coloca em dúvida a qualidade de um jornalista em decorrência de suas origens e trata tanto negros, brancos, asiáticos e outros grupos como meros joguetes no tabuleiro. Os produtos estão dispostos na prateleira e, como canta Elza Soares, “A carne mais barata do mercado é a carne negra.”



*O título original do artigo é “Preconceito: apenas um produto negro no telejornalismo”.



Fonte:- http://www.afropress.com/colunistasLer.asp?id=965



Axé para todos!!! Igualdade Racial É Pra Valer!!!





por: Ademir JesusPostado em: 10 de abril de 2012 às 17:28Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Adeptos/as da Religião de Matriz Africana e Afro-Umbandistas privados/as de liberdade”.



Religiosos Afros privados de liberdade

Por: Jayro Pereira



Nos estabelecimentos prisionais do Estado do Rio Grande do Sul, como de todo o Brasil, tem gente privada de liberdade de todas as confissões religiosas, seja cumprindo penas devido aos processos tramitados e julgados ou no aguardo de sentenças por conta dos mais variados delitos de que são ou foram acusados. Porém, a privação da liberdade de homens e mulheres, não pressupõe a violação pelo Estado de direitos humanos incondicionalmente assegurados a todo e qualquer pessoa que se encontre em processo de reeducação, reintegração e ressocialização como assegura a política penitenciária inscrita na Constituição do RS (1989).



Ressalvadas as exceções, a entrada aos presídios para assistência religiosa era assegurada privilegiadamente às tradições do campo judaico-cristão, notadamente à Igreja Católica, às denominações protestantes históricas e ultimamente a algumas evangélicas surgidas como desdobramentos do universo do cristianismo contemporâneo.



Numa perspectiva pioneira e inovadora, no Brasil, com base nas prerrogativas do Estado Democrático de Direito, da laicidade constitucionalmente estabelecida, porém não secularizada, a-religioso ou ateu, bem como de acordo com instrumentos legais vigentes em atendimento às reivindicações inicialmente de mulheres encarceradas, o Governo do Estado do Rio Grande do Sul por meio da Delegacia da Mulher, uma instância da Superintendência dos Serviços Penitenciários (SUSEPE) da Secretaria de Segurança Pública, inaugurou uma proposta de assistência religiosa experimental junto às presas de pertencimentos religiosos afro-umbandista.



A proposta se destina a atender à pessoas presas nas Penitenciárias Madre Pelletier (Porto Alegre), Estadual de Guaíba (Guaíba) e Modulada de Charqueada (Charqueada).



Numa parceria da Escola de Filosofia e Teologia Afrocentrada (ESTAF), da EGBÉ ÒRUN ÀIYÉ (Associação Afro-Brasileira de Estudos Teológicos e Filosóficos das Culturas Negras), da Associação de Teólogos e Teólogas da Religião de Matriz Africana, Afro-Umbandista e Indígena (ATRAI) com a Delegacia da Mulher e Coordenadoria da Igualdade Civilizatória Étnica Racial da SUSEPE, mulheres privadas de liberdade de declarada crença na Religião de Matriz Africana (Nação) e Afro-Umbandista vem sendo assistidas por um grupo de sacerdotes, sacerdotisas, teólogos e religiosos/as das referidas tradições que nada cobram pelos serviços prestados.



Aliás, o art. 5º da Resolução do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária veda o pagamento de pessoas presas à organizações religiosas como à autoridades religiosas.



Os encontros nos abrigos correcionais acontecem obedecendo a uma periodicidade de atividades conformada em comum acordo com as administrações das unidades do sistema penitenciário.



No relatório final produzido pelo Grupo de Trabalho Interministerial com o propósito de reorganização e reformulação do sistema prisional feminino, no que aborda sobre a construção de presídios indica que seja assegurado “local para prática religiosa, incluída as de matrizes africanas”.



O relatório insiste em chamar a atenção para que, nas arquiteturas dos presídios haja “espaço ecumênico para o livre exercício de cultos religiosos de todas as religiões, com discriminação positiva das religiões de matriz africana” (Brasil. Presidência da República. Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres. Grupo de Trabalho – Reorganização e Reformulação do Sistema Prisional Feminino. Brasília: Presidência da República, Secretaria Especial de Políticas para Mulheres, 2008. p. 44).



A Lei nº 12.288, de julho de 2010, (Estatuto da Igualdade Racial), no art. 25 diz que: “é assegurada a assistência religiosa aos praticantes de religiões de matrizes africanas internados em hospitais ou em outras instituições de internação coletiva, inclusive àqueles submetidos a pena privativa de liberdade”.



Em 2011, a Resolução de nº 8, do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP), divulga orientações sobre assistência religiosa aos presos. Na Resolução, o art. 1º diz que: “Os direitos constitucionais de liberdade de consciência, de crença e de expressão serão garantidos à pessoa presa, observados os seguintes princípios”: I- será garantido o direito de profecia de todas as religiões, e o de consciência aos agnósticos e adeptos de filosofias não religiosas; o inciso II determina que: “será assegurada a atuação de diferentes confissões religiosas em igualdade de condições, majoritárias ou minoritárias, vedado o proselitismo religioso e qualquer forma de discriminação ou estigmatização” entre outras deliberações.



Para além de uma ação estritamente religiosa visando conferir confortabilidade espiritual e, concomitantemente, capacidade de resiliência como forma de suportar as amarguras e durezas dos ambientes carcerários, o trabalho nos presídios femininos desenvolvido com mulheres de religião sob a coordenação da ESTAF, da ATRAI e do EGBÉ ÒRUN ÀIYÉ, segue uma metodologia de oficina.



Na dinâmica de oficinas com conteúdos civilizatórios, filosóficos e teológicos toda uma gama de axiologia africana e/ou afrodescendente que trata da existência humana imbricadamente com ancestralidade, orixalidade, inquicialidade e/ou voduncialidade é trazido à tona como forma de recomposição existencial parametrado num outro ideário de humanidade que não ocidental e/ou judaico cristã.



Os pressupostos da canção dos homens e da filosofia Ubuntu corroboram potencialmente com a metodologia das oficinas nos presídios em prol do estabelecimento do projeto mítico social das apenadas como (filhas) de orixás.



O art. 9 da CNPCP chama a atenção para que “a prática religiosa dentro dos presídios seja exercida por dignitários e/ou autoridades tradicionais e/ou religiosas qualificados, maiores de 18 anos e residentes no país, devidamente credenciados pelas organizações cadastradas”.



Enxergamos como imprescindível e incondicional a capacitação exigida pelo CNPCP de forma a coibir posturas, atitudes e procedimentos que acabem por marginalizar ainda mais a Tradição de Matriz Africana e, por conseguinte, incriminar autoridades afro-umbandistas.



O título original do artigo é “Adeptos/as da Religião de Matriz Africana e Afro-Umbandistas privados/as de liberdade”.







Fonte:- http://www.afropress.com/colunistasLer.asp?id=966



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por: Ademir JesusPostado em: às 11:58Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Professor Ademir participa de Reunião do Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico-Racial





Participantes da Reunião do IX Fórum da Diversidade Étnico-Racial

Hoje dia 09/04/12 (segunda-feira) o Profº Ademir participou da reunião da comissão do IX Fórum Permanente de Educação e Diversidade Étnico- Racial do Paraná, que foram formadas várias Comissões para trabalharem na organização deste Fórum que será realizado de 25 à 27/07/12 na cidade de Maringá, Estado do Paraná, Brasil.



por: Ademir JesusPostado em: 9 de abril de 2012 às 15:03Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)MEC oferece Bolsas de Mestrado para Professores de Matemática As inscrições começam e março e a previsão é de 1.575 vagas para professores da rede pública de ensino.



Professores de matemática que lecionam em escolas públicas poderão se inscrever em maio deste ano no único mestrado profissional semipresencial recomendado pelo Ministério da Educação, por meio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes). O edital do exame de ingresso para a turma de 2013 tem previsão de 1.575 vagas.

Os professores precisarão fazer uma prova e os selecionados receberão uma bolsa da Capes no valor de R$ 1,2 mil. Atualmente 2,5 mil professores da rede pública estão no Programa de Mestrado Profissional em Matemática em Rede Nacional (Profmat), que é coordenado pela Sociedade Brasileira de Matemática (SBM). Participam do programa 59 instituições de ensino superior nas cinco regiões, num total de 74 polos presenciais.

O mestrado tem duração de dois anos e a tese final obrigatória é uma monografia sobre experiência de matemática do ensino básico que tenha impacto na prática didática em sala de aula. “É um mestrado para fortalecer o ensino da matemática na educação básica. Não dá para termos no Brasil alunos analfabetos em números”, diz Hilário Alencar, presidente da SBM. Em fevereiro de 2013, concluirão o mestrado cerca de mil professores inscritos em 2011, na primeira chamada do programa.

Em contrapartida ao investimento do governo federal, os professores bolsistas devem atuar na escola pública nos cinco anos seguintes após a conclusão do mestrado. A prioridade do Profmat é para professores de escolas públicas, mas 20% das vagas poderão ser preenchidas por docentes da rede privada.

Hoje a Capes tem 380 mestrados profissionais no País, com 13 mil alunos matriculados. No entanto, na modalidade semipresencial, o Profmat é o único. O diretor de educação a distância da Capes, João Carlos Teatini, acredita que a expansão dessa modalidade será acelerada. Programas de mestrado profissional semipresencial, em outras áreas de ensino, como letras e química, estão em estudo na Capes.Fonte: Portal Terra – Email – ana-valeria-20@hotmail.com



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2por: Ademir JesusPostado em: 8 de abril de 2012 às 13:14Categorias: Sem categoriatags: Comentários (2)Centro Cultural Sucena faz Apresentação de Roda de Capoeira e do MaculelêHoje dia 07/04/12 (sábado) às 17 h 00 o Centro Cultural Sucena , coordenado pelo Mestre Chupim e a Instrutora Lissandra realizou uma apresentação da Roda de Capoeira e de Maculelê na Avenida das Palmeiras defronte ao Supermercado Canção e Casa de Carnes Leme, no canteiro Central, do Bairro Miosótis na cidade de Maringá, Estado do Paraná, Brasil onde teve a participação de 30 alunos aproximadamente.



Também algumas das pessoas que estavam assistindo e entre elas o Profº Ademir a Roda de Capoeira e a Dança do Maculelê o Mestre Chupim convidou alguns dos presentes para participar da Roda de Capoeira.



Parabéns para o Mestre Chupim e a Instrutora Lissandra por mais esta iniciativa, abrilhantando o bairro Miosótis com esta apresentação da Roda de Capoeira e do Maculelê do Centro Cultural Sucena de Maringá, Estado do Paraná, Brasil.



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1por: Ademir JesusPostado em: 7 de abril de 2012 às 23:02Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Professor Ademir participa da despedida do Secretário da Sede e da OuvidoriaOntemdia 04/04/12 (quarta-feira) o Prof. Ademir participou às 10 h 30 da solenidade de despedida do Secretário de Desenvolvimento Econômico de Maringá Valter Vianna e do Ouvidor Municipal Marlos, onde contou com as Presenças do Prefeito em exercício Carlos Pupin, Prefeito licenciado Silvio Barros, Secretários, Jorge de Morais Presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Construção Civil, Coronel Jurandir ex-comandante do Corpo de Bombeiros de Maringá, Partidos Políticos, José Luiz de Oliveira da JR Stand, Empresários, Sindicalistas e Autoridades em geral.



Parabéns para o Secretário Valter Vianna e para o Ouvidor Marlos pelo trabalho desenvolvido para a comunidade de Maringá, que Oxalá ilumine a sua vida!!!



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por: Ademir JesusPostado em: 5 de abril de 2012 às 13:56Categorias: Sem categoriatags: Comentários (2)Professor Ademir participa de Despedida da Secretária da MulherNo dia 03/04/12 (terça-feira) às 16 h 00 o Profº Ademir participou da cerimônia de despedida da Secretária da Mulher Terezinha Pereira, que foi uma excelente Secretária da cidade de Maringá e esteve presenteneste ato o Prefeito em exercício Pupin, Prefeito licenciado Silvio Barros, a presidente do Conselho da Mulher de Maringá, Secretários e demais autoridades.



Nós agradecemos a Secretária Terezinha pelas parceirias que foram realizadas para a Comunidade Negra da cidade de Maringá e pela participação de representantes Afros no Conselho Municipal da Mulher de Maringá!!!



Parabéns pelo seu excelente trabalho, minha amiga Terezinha e que Oxalá ilumine os seus caminhos!!!



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por: Ademir JesusPostado em: 4 de abril de 2012 às 18:27Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)7º Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) contará com 43 Simpósios TemáticosKarla Leandro Rascke

A organização do VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – Copene recebeu 43 inscrições para Simpósios Temáticos que integrarão a programação do evento, que acontecerá de 16 a 20 de julho em Florianópolis. A sétima edição do Copene terá como tema “Os desafios da Luta Antirracista no século XXI”, e contará com a participação de pesquisadores nacionais e internacionais.



O evento visa promover discussões sobre os processos de produção e difusão de conhecimentos ligados às lutas históricas empreendidas pelas populações negras nas diversas esferas institucionais e áreas do conhecimento. O vice-presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN e Pró-reitor de Extensão, Cultura e Comunidade da Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC), Paulino Cardoso, explica que os simpósios temáticos serão espaços para apresentação e discussão de pesquisas concluídas ou em estágio avançado de realização sobre um mesmo tema.



O VII Copene recebeu 41 inscrições de trabalhos nos 24 eixos temáticos propostos para o evento: Pan-africanismo nas Américas; Identidades e identificações; Saúde da população negra; Diversidade, relações de gênero e sexualidade; Direitos Humanos e justiça; Educação Básica; Artes e linguagens; Literaturas e diásporas; Memória e patrimônio; Comunidades tradicionais; África: cultura e história; História das diásporas; Comunicação, mídia e racismo; Racismo e questões urbanas; Ciências e tecnologia; Branquidade/Branquitude; Filosofia em África e diáspora; Desenvolvimento econômico e discriminação; Religiosidades; Juventudes; Educação superior; Raça e racismo; Políticas públicas e questões raciais; e Corpo e Movimento.



As inscrições para propostas nas modalidades de comunicação coordenada, sessões de comunicações de iniciação científica, minicursos e oficinas já estão abertas e podem ser realizadas pelo site do Copene (www.abpn.org.br/copene). As inscrições para a modalidade ouvinte estarão abertas a partir do dia 1º de maio.



Apoio do MEC e da Seppir



A Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Presidência da República (Seppir) garantiu apoio para a realização do VII Copene. De acordo com o vice-presidente da ABPN, Paulino Cardoso, além da Seppir, o Ministério da Educação por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi) tornou o Copene um de seus eventos para 2012.



O VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) – Copene é promovido pela Associação Brasileira de Pesquisadores(as) Negros(as) – ABPN, e organizado pelo Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab) da Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc), Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Instituto de Estudos Culturais Luisa Mahin, União de Negros pela Igualdade de Santa Catarina (Unegro), e Coordenadoria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial da Prefeitura Municipal de Florianópolis, com apoio da Rede Internacional de Estudos Africanos e da Diáspora (READI).



Programação



Entre as atrações da programação do VII Copene estão conferencistas como Kabengele Munanga, da Universidade de São Paulo (USP), Elika M’Bokolo, da República Democrática do Congo, e Shirley Campbell Barr, da Costa Rica.



A programação artístico-cultural contará com exposições de artes plásticas e visuais, mostra fotográfica, mostra de vídeo, festas temáticas, feira com exposição de livros e venda de produtos afros, atrações artístico-culturais com performances de dança, música, teatro, capoeira e maracatu, além de atividades comemorativas em alusão aos 150 anos de nascimento do poeta Cruz e Souza.



Mais informações sobre o VII Congresso Brasileiro de Pesquisadores(as) Negros(as) podem ser acessadas do site: www.abpn.org.br/copene.



Equipe de Comunicação VII COPENE

Fone: (48) 3321-8525

Email: viicopene@gmail.com Este endereço de e-mail está protegido contra spambots. Você deve habilitar o JavaScript para visualizá-lo.

Twitter: @VIICOPENE



Fonte:- http://www.abpn.org.br/copene/



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por: Ademir JesusPostado em: às 17:53Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Pesquisa do IBGE: Cor ou Raça Influencia na Vida

Para 63,7% dos brasileiros, cor ou raça influencia na vida, aponta IBGE



Pesquisa ouviu 15 mil famílias em cinco estados, mais DF, em 2008.



Para 71% dos entrevistados, cor ou raça tem influência no trabalho.



Levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgado nesta sexta-feira (22), aponta que 63,7% dos brasileiros entrevistados acreditam que a cor ou raça influencia na vida. O estudo “Pesquisa das Características Étnico-Raciais da População: um Estudo das Categorias de Classificação de Cor ou Raça” coletou informações em 2008, em uma amostra de cerca de 15 mil residências realizada em cinco estados e no Distrito Federal.



Jovens negros morrem mais por violência do que brancos, diz Ipea



Desemprego fica em 6,2% em junho, mostra IBGE



Brasil tem 16,27 milhões de pessoas em extrema pobreza, diz governo



Entre as unidades pesquisadas, o maior percentual de pessoas que acredita que a raça ou a cor influencia na vida foi registrado no Distrito Federal (77%) e o menor no Amazonas (54,8%).



As mulheres apresentam percentual maior do que os homens: 66,8% delas disseram que a cor ou raça influenciava, contra 60,2% deles. Quando se analisa o quadro por idades, os maiores percentuais de resposta afirmativa ficam com os jovens com idades dentre 25 e 39 anos (67,8%), seguidos por pessoas na faixa etária de 15 a 24 anos (67,2%).



Os dois grupos se alternam na liderança desse quesito em todos os estados, mas no Distrito Federal há destaque para o grupo com idades entre 40 e 59 anos, que corresponde a 79,5%.



Cor ou raça influencia na vida?



Estado Sim Não Não sabe



Amazonas 54,8% 38,6% 2,8%



Paraíba 63% 30,7% 6,3%



São Paulo 65,4% 32,2% 2,5%



Rio Grande do Sul 57,9% 39,7% 2,4%



Mato Grosso 59,6% 36,8% 3,5%



Distrito Federal 77% 22,7% 0,4%



Total 63,7% 33,5% 2,8%



Fonte: IBGE



Influência no trabalho

Entre as situações nas quais a cor ou raça tem maior influência, o trabalho aparece em primeiro lugar entre pessoas entrevistadas, com 71% das respostas, aponta o IBGE.



Logo em seguida, os brasileiros apontaram que a cor e raça interferem “na relação com a justiça ou a polícia”, citada por 68,3% dos entrevistados. Para 65%, estes fatores também interferem no convívio social; e para 59,3%, cor e raça são fatores que atuam na maneira das pessoas agirem nas escolas.



Dos entrevistados, 96% afirmam saber a própria cor ou raça. As cinco categorias de classificação do IBGE (branca, preta, parda, amarela e indígena), além dos termos “morena” e “negra”, foram utilizadas pelos entrevistados.



A maioria dos brasileiros respondeu ao IBGE que o fator preponderante para identificar sua cor ou raça é “a cor da pele” – foi o argumento de 74% dos entrevistados. Mas 62% deles d isseram que a origem familiar também é analisada; e, para 54%, traços físicos também atuam na formação da raça.



Estudo inédito

“A importância muito grande deste estudo é que ele é inédito. O IBGE jamais tinha indagado este aspecto sobre a influência na vida das pessoas. Normalmente fizemos pesquisas concretas, sobre renda, saneamento. Agora, fizemos a pessoa refletir sobre um sentimento”, diz ao G1 Ana Sabóia, chefe da Divisão de Indicadores do IBGE e coordenadora-geral da pesquisa.



O Distrito Federal se destacou no levantamento com os maiores percentuais de percepção da influência da cor ou raça em quase todas as situações citadas. Para os moradores de lá, cor e raça atuam no trabalho (86,2%), na relação com justiça/polícia (74,1%), no convívio social (78,1%), na escola (71,4%) e também nas repartições públicas (68,3%). Apenas em “casamento”, a Paraíba ficou com 49,5% cont ra 48,1% do Distrito Federal.



Ana atribuiu esse resultado ao “maior nível de escolaridade da população do Distrito Federal, quando as pessoas têm maior facilidade em responder a este nível de pergunta”.



Própria cor

Entre os destaques está o dado de que 96% dos brasileiros entrevistados afirmam que saberiam fazer sua autoclassificação no que diz respeito a sua cor ou raça. Para Ana, isso mostra que “as pessoas sabem dizer a sua cor, não tem mais este mito”.



Segundo a pesquisadora, os dados não podem dizer se o brasileiro acredita que há preconceito pela cor ou raça. “Não se pode afirmar isso. A pergunta foi direta, se a cor ou a raça influencia na vida. A gente não perguntou se isso era positivamente ou negativamente”, afirma.



Foto: google

Fonte: IBGE - saudenegra - http://revistaafricas.com.br/archives/12706



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por: Ademir JesusPostado em: 3 de abril de 2012 às 18:33Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Programa de Extensão Universitária acata Iniciativas pela Promoção da Igualdade Racial – Parte 02Linha Temática 11: Promoção da Igualdade Racial



4.11.1 Educação: a) Valorização da diversidade étnica para inclusão, permanência e aprendizagem de crianças e jovens afrodescendentes na educação infantil e na educação básica; b) Promoção do acesso da população negra ao ensino superior, em especial os professores das escolas quilombolas; c) Promoção da igualdade racial nas escolas, junto às famílias e comunidades circunvizinhas; d) Elevação de escolaridade das comunidades quilombolas, considerando as especificidades culturais e socioeconômicas nas metodologias e

cronogramas.



4.11.2 Saúde: a) Apoio à implementação da Política Nacional da Saúde Integral da População Negra; b) Apoio ao atendimento biopsicossocial à população vítima de racismo e de discriminação no âmbito do atendimento a saúde; c) Apoio ao atendimento a população negra e indígena para aumento de sua expectativa de vida e redução da morbimortalidade; d) Apoio ao programa saúde da família nas aldeias indígenas, acampamentos ciganos e comunidades quilombolas; e) Apoio a assistência aos direitos reprodutivos em comunidades de terreiros, quilombolas e ciganas; f) Divulgação junto às populações negras e indígenas dos direitos sexuais e reprodutivos, especificidades na atenção à saúde, políticas de promoção da saúde da população negra e prevenção de doenças.



4.11.3 Desenvolvimento socioeconômico: a) Apoio a inclusão da dimensão étnico-racial (negra, indígena e cigana) nas políticas de trabalho e emprego com vistas a equidade e ao combate as discriminações; b) Implemento de economia popular e solidária nas populações negras, indígenas e/ou ciganas organizadas por gênero e idade; c) Implemento de arranjos associativos nas comunidades de terreiro e tradicionais, visando o desenvolvimento local sustentável; d) Apoio ao desenvolvimento do patrimônio turístico étnico-racial brasileiro (negro, indígena e cigano) para combate ao racismo; e) Assistência técnica para acesso ao crédito e ao empreendedorismo, associativismo, cooperativismo e comércio das populações negras, indígenas e ciganas; f) Formação de agentes do setor de turismo na perspectiva de valorização e preservação do patrimônio cultural afro-brasileiro.



4.11.4 Política Cultural Étnico-racial: a) Apoio ao desenvolvimento artístico e à construção de patrimônio étnico-racial centrados na economia da cultura; b) Promoção de seminários que contemplem produções artísticas para reflexão crítica com recorte étnico-racial; c) Implantação de programas de rádio e TV universitárias com conteúdos culturais e educativos, regionais e nacionais, com recorte étnico-racial e recursos de acessibilidade; d) Mapeamento de bens culturais fotográficos, audiovisuais, musicais, textuais ou iconográficos com recorte étnico-racial; e) Identificação, organização, tratamento, descrição, digitalização e difusão de arquivos de relevância histórica e cultural com recorte étnico-racial; f) Apoio à organização comunitária e à criação de conselhos municipais para preservação do patrimônio cultural étnico-racial.



4.11.5 Direitos Humanos e segurança pública: a) Reinserção social e econômica de adolescentes e jovens egressos da internação em instituições socioeducativas ou sistema prisional com ênfase na população negra, indígena, cigana e quilombola; b) Ampliação e garantia ao acesso à justiça e à assistência jurídica gratuita, para negros, indígenas e ciganos, observando as variáveis de gênero e geracional.



4.11.6 Desenvolvimento dos Povos Indígenas: a) Apoio à produção e comercialização agrícola, pecuária, extrativista e artesanal de comunidades indígenas, em especial a produção da mulher indígena.



Fonte:- Coordenação de Comunicação – http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/03/programa-de-extensao-universitaria-acata-iniciativas-pela-promocao-da-igualdade-racial



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por: Ademir JesusPostado em: às 13:27Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Professor Ademir faz Visita para o Comandante da Polícia Militar de Maringá





Ten.-Cel Antonio Roberto dos Anjos Padilha, Comandante do 4º BPM, Profº Ademir e Capitão Fonseca do 4º BPM de Maringá.





O Profº Ademir, hoje dia 02/04/12 (segunda-feira) às 10 h 00 fez uma visita ao Comandante do 4º Batalhão da Polícia Militar do Paraná da cidade de Maringá o Ten. Coronel Antonio Roberto dos Anjos Padilha e nesta visita foi apresentado peloProfº Ademir o trabalho desenvolvido pela Prefeitura de Maringá através de Políticas de Inclusão Social e foram entregues um DVD do Iº Festival Afro Brasileiro de 2009 e uma cópia do Estatuto da Igualdade Racial revisado.



Esta visita também conversamos sobre realizarmos palestras sobre a Discriminação, Preconceito e Racismo para as pessoas que fazem parte do 4º Batalhão de Polícia Militar de Maringá e também nesta visita contamos com a participação do Capitão Fonseca.



Parabéns para o Ten. Coronel Antonio Roberto dos Anjos Padilha por esta bela iniciativa de estar comprometido com a questão dos Direitos Humanos.



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por: Ademir JesusPostado em: 2 de abril de 2012 às 18:25Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Programa de Extensão Universitária Acata Iniciativas pela Promoção da Igualdade Racial – Parte 01Propostas devem ser apresentadas por meio eletrônico: http://sigproj.mec.gov.br. até 14 de abril e poderão contar com recursos de até R$ 150 mil



Propostas podem contemplar valorização da diversidade étnica para inclusão, permanência e aprendizagem de crianças e jovens afrodescendentes na educação infantil e básica

O Ministério da Educação convoca, por edital, as instituições públicas de ensino superior – federais, estaduais e municipais –, a apresentar programas e projetos de extensão universitária. As propostas devem ter foco na inclusão social, nas suas várias dimensões, entre as quais a Promoção da Igualdade Racial, contemplada na linha temática 11 e com os subtemas Educação; Saúde; Desenvolvimento Socioeconômico; Política Cultural Étnico-racial; Direitos Humanos e Segurança Pública; Desenvolvimento dos Povos Indígenas.



As propostas deverão ser elaboradas pelos coordenadores via internet por meio do uso da plataforma eletrônica Sigproj – disponibilizada no endereço http://sigproj.mec.gov.br.



As propostas devem ser apresentadas ao Ministério da Educação até 14 de abril. Depois, corre um período de avaliação e para recursos. Os resultados serão divulgados em 12 de junho e a liberação do dinheiro para execução de programas e projetos acontece no início de 2013. A verba para cada programa é de R$ 150 mil e para projeto, R$ 50 mil. A execução deve acontecer num prazo de até 12 meses, tendo como limite 31 de dezembro de 2013.



Cada Instituição de Ensino Superior (IES) pode apresentar até 2 projetos e 2 programas, sendo o número de propostas a serem selecionadas proporcional ao número de propostas apresentadas, por linha temática.



Objetivos

Os recursos do Programa de Apoio à Extensão Universitária (Proext) se destinam a melhorar as condições de gestão das atividades acadêmicas de extensão das instituições de educação superior públicas e estimular o desenvolvimento social e o espírito crítico dos estudantes.



Temas – No Proext, cada instituição deve orientar a construção de suas propostas dentro das 16 linhas definidas no edital: educação; cultura e arte; pesca e aquicultura; promoção da saúde; desenvolvimento urbano; desenvolvimento rural; redução das desigualdades sociais e combate à extrema pobreza; geração de trabalho e renda por meio do apoio e fortalecimento de empreendimentos econômicos solidários; preservação do patrimônio cultural; direitos humanos; promoção da igualdade racial; mulheres e relações de gênero; esporte e lazer; integração nacional; comunicação; justiça e direitos dos indivíduos privados de liberdade.



O edital do Proext 2013 abrange 12 ministérios: Educação, Cultura, Integração Nacional, Justiça, Pesca e Aquicultura, Saúde, Cidades, Comunicações, Desenvolvimento Agrário, Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Trabalho e Emprego, Esportes; e três secretarias: Direitos Humanos, Políticas de Promoção da Igualdade Racial e de Políticas para as Mulheres, e o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).



Fonte:- http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/03/programa-de-extensao-universitaria-acata-iniciativas-pela-promocao-da-igualdade-racial



Axé para todos!!! Igualdade Racial É Pra Valer!!!



1por: Ademir JesusPostado em: às 11:44Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Praticante do Candomblé, Aluno de SP diz Sofrer Bullying após Aula com Leitura da Bíblia

Um estudante de 15 anos teria sido alvo de bullying em uma escola estadual de São Bernardo do Campo por causa de sua religião – o candomblé. As provocações começaram após o jovem se recusar a participar de orações e da leitura da Bíblia durante as aulas de história, ministradas por uma professora evangélica. O aluno cursa o 2º ano do ensino médio na escola Antonio Caputo, no Riacho Grande.



Segundo o pai do aluno, Sebastião da Silveira, 63, faz dois anos que o filho comenta que a professora utilizava os primeiros vinte minutos da aula para falar sobre a sua religião. “O menino reclamava e eu dizia para ele deixar isso de lado, para não criar caso. Ela lia a Bíblia e pedia para os alunos abaixarem a cabeça, mas isso ele não fazia, porque não faz parte da crença dele”, disse.



Em outro episódio, fizeram cartazes com a foto de um homem e uma mulher vestindo roupas características do candomblé e escreveram que aqueles eram os pais do estudante. A pedido da família, o menino foi trocado de sala, mas não quer mais ir para a escola e apresenta problemas de fala, como gagueira, e ansiedade.Silveira acredita que a atitude da professora incentivou os alunos a iniciarem uma “perseguição religiosa” contra seu filho. “No fim de fevereiro, comecei a achar meu filho meio travado, quieto. Um dia ele me ligou pedindo para eu ir buscá-lo na escola, quando cheguei lá tinham feito uma bola de papel cheia de excremento pulmonar e tacaram nas costas dele. Cheguei na escola e ele estava todo sujo”, contou.



O pai disse que foi até a unidade de ensino para conversar com a professora de história sobre as orações antes da aula: “Ela se mostrou intransigente e falou que era parte da didática dela. Eu disse que se Estado é laico, alunos de todas as religiões frequentam as aulas e devem ser respeitados, mas ela afirmou que não ia parar”. Silveira já fez um boletim de ocorrência e pretende procurar o Ministério Público hoje (29) para pedir garantias na segurança do filho.



Segundo a presidente da Associação Federativa da Cultura e Cultos Afro, Maria Emília Campi, o bullying não foi só com o aluno, foi com a família toda. “A partir do momento que você tem professores que assumem uma posição religiosa dentro da sala de aula, exigindo uma atitude de submissão, a gente percebe que fica muito mais difícil combater o preconceito, porque a escola está incentivando o bullying”, afirmou.

Secretaria investiga o caso



A Secretaria da Educação do Estado de São Paulo afirmou, em nota, que “a Diretoria Regional de Ensino de São Bernardo do Campo instaurou uma apuração preliminar para verificar se procede a alegação do aluno”. Segundo a secretaria, uma equipe de supervisores foi até a unidade na terça-feira (27), para averiguar as primeiras informações.



De acordo com a nota, o proselitismo religioso nas unidades estaduais é vetado, em conformidade com a Lei de Diretrizes e Bases.



A reportagem do UOL entrou em contato com a diretora da escola que não quis se pronunciar e informou que todas as informações sobre o caso seriam repassadas pela Secretaria de Educação.



http://educacao.uol.com.br/noticias/2012/03/29/praticante-de-candomble-aluno-de-sp-diz-sofrer-bullying-apos-aula-com-leitura-da-biblia.htm



Fonte: Racismo Não! - http://revistaafricas.com.br/archives/70915

Axé para todos!!! Igualdade RAcial É Pra Valer!!!

1por: Ademir JesusPostado em: 1 de abril de 2012 às 20:42Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)Ministra Profere Aula Inaugural da Rede Escola de GovernoSão mais de 80 vagas oferecidas aos servidores públicos e agentes sociais, com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul



Para Ministra, com a promulgação do Estatuto, promover políticas públicas de igualdade se tornou uma obrigação para todos os governos

A Ministra da Igualdade Racial, Luiza Bairros, proferiu a aula inaugural do programa de formação continuada “Gestão em Políticas Públicas na Perspectiva de Gênero e Promoção da Igualdade Racial”, promovido pela Rede Escola de Governo (REG) em parceria com a PUCRS e Secretaria de Políticas para as Mulheres. O programa realizará, em sua primeira fase, dois cursos: um de especialização, com carga horária 360h/a, e um de extensão, com carga horária de 60h/a, ambos sobre questões relativas à raça e ao gênero. São mais de 80 vagas oferecidas aos servidores públicos e agentes sociais, com recursos do Governo do Estado do Rio Grande do Sul, sem custo algum aos alunos.



“Com a promulgação do estatuto da igualdade racial, promover políticas públicas de igualdade se tornou uma obrigação para todos os governos e, sem dúvida alguma, a decisão de promover a capacitação de gestores é necessária. Através da capacitação vamos ter condições de fazer com que instrumentos como o estatuto da igualdade racial se tornem efetivos”, salientou a ministra. A ministra considera a formação uma ação concreta, com resultados na vida das pessoas negras. “Porque isso é o que a democracia requer: que nós tenhamos igualdade de oportunidades na sociedade brasileira”, enfatiza.



O Diretor-Presidente da Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), instituição que coordena a REG, Jorge Branco, falou sobre o significado da solenidade: a Rede Escola de Governo é uma política do governo do Estado a partir do compromisso, da dedicação, do empenho e da visão do Governador Tarso Genro, que tem desde o início de seu governo investido em políticas de gestão para que efetivamente o Rio Grande do Sul possa promover ferramentas de desenvolvimento e justiça social. Nessa rede, o governo do Estado, ao invés de investir no crescimento de uma estrutura própria, estabeleceu uma estrutura orgânica e perene articulando o capital intelectual de décadas, quase séculos, de pesquisa acadêmica e de ensino que as universidades gaúchas têm.



A Secretária de Políticas para as Mulheres do Rio Grande do Sul, Márcia Santana, fez uma saudação especial às alunas e alunos agradecendo o comprometimento e dedicação. “Nós sabemos que vocês são comprometidos com a gestão e com a transformação real que possa mudar essas relações de profunda desigualdade entre gênero e raça. E quanto isso, por meio desse olhar militante, pode ser materializado por dentro das estruturas da gestão publica ou onde nós estivermos”.



O Pró-Reitor de Pesquisa e Pós-Graduação da PUCRS, Prof. Dr. Jorge Luis N. Audy, destacou a importância da atuação em rede entre governo e universidades. “Na área acadêmica, a questão da interação talvez seja o maior desafio que tenhamos que vencer. Sem integração não há evolução. A Rede Escola de Governo é um exercício de articulação dos mais ricos. Eu fico realmente admirado com a velocidade com que as ações estão se concretizando. Quem conhece a velocidade da academia sabe que é algo que surpreende”, salienta.

A Subsecretaria de Articulação Institucional e Ações Temáticas, Lucia Camini, representou a Ministra da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Lucia Eleonora Menicucci.



Rede Escola de Governo



A Rede Escola de Governo do Estado do Rio Grande do Sul (REG) articula um conjunto de 27 instituições de ensino superior. Cada uma coordena, em conjunto com a Fundação para o Desenvolvimento de Recursos Humanos (FDRH), um programa de formação continuada voltado aos servidores públicos e agentes sociais sobre temas estratégicos para o Estado. Constituída de forma inédita no país, a REG é a primeira escola de governo a optar pela articulação entre as universidades. Desta forma, é possível não só usufruir da infraestrutura dos campi, mas, sobretudo, contar com um corpo docente do mais alto nível e valer-se da experiência e acúmulo das tradicionais instituições gaúchas. A REG tem o foco voltado para a gestão. Deste modo, o objetivo vai além de treinar o fazer técnico e operacional. O projeto pretende colaborar para que os servidores e agentes sociais pensem em outras possibilidades de gestão, que possam tornar o Estado mais eficaz e eficiente.



Fonte:- Assessoria de Comunicação da SPM do Rio Grande do Sul – http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/03/



Axé para todos!!! Igualdade Racial É Pra Valer!!!



por: Ademir JesusPostado em: 31 de março de 2012 às 18:32Categorias: Sem categoriatags: Comentários (0)América Latina e Caribe terão Observatório Sobre AfrodescendentesData: 26/03/2012



A decisão de implementar o Observatório foi retirada da Cúpula dos Chefes de Estado do AfroXXI em função das regiões concentrarem a maior população mundial de afrodescendentes





Secretário Executivo da Seppir destacou importância do monitoramento e acompanhamento da questão racial na execução das políticas de governo



Quantos são e como vivem os latino-americanos e caribenhos de origem africana é o que pretende responder o Observatório de Dados Estatísticos sobre os Afrodescendentes na América Latina e no Caribe. Trata-se de um projeto que deverá concentrar informações em níveis regional, nacional e local e nas diferentes esferas da vida social desses povos para subsidiar os governos na formulação e implementação de políticas públicas pela promoção dos direitos desse segmento.



O objetivo do Observatório será portanto, o de obter – a partir de informações geradas por instituições nacionais – compilar e disseminar dados e estatísticas sobre a situação dos afrodescendentes nas regiões envolvidas no projeto. Deverão ser abordadas diferentes dimensões da vida social, incluindo educação, emprego, saúde, justiça, política, cultura, esporte e lazer, visando auxiliar os governos na definição de políticas públicas. O local da sede e os recursos do Observatório serão definidos por acordo mútuo entre os países parceiros na iniciativa.



O assunto foi discutido na última sexta (23), em reunião entre o secretário Executivo da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Mário Theodoro, a secretária Executiva da Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), Alicia Bárcena, o representante residente do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), Jorge Chediek, e o ministro da Divisão de Temas Sociais do Ministério das Relações Exteriores, Sílvio Albuquerque.



Cúpula do AfroXXI

A implementação do Observatório faz parte das decisões da Cúpula dos Chefes de Estado e de Governo do AfroXXI – Encontro Ibero-Americano do Ano Internacional dos Afrodescendentes, realizado em Salvador, em novembro do ano passado. A resolução considerou a maior concentração mundial de afrodescendentes na América Latina e no Caribe, uma população estimada em 150 a 200 milhões de pessoas e destino primário da diáspora africana.



A secretária Executiva da Cepal colocou o órgão à disposição do projeto e sugeriu o agendamento de um encontro internacional para debater a proposta. Alicia Bárcena apresentou um calendário de atividades previstas para este ano e que inclui a Conferência de Mulheres do Panamá, onde o Observatório deverá integrar a pauta. “Precisamos saber até que ponto o racismo impede o crescimento desses países”, afirmou.



Jorge Chedieck assegurou o apoio do Pnud para ações de preparação e instalação do Observatório que, além de um banco de dados estatísticos, deverá conter registros de imagens dos povos afrodescendentes das regiões contempladas pelo projeto. Já o secretário Executivo da Seppir destacou a importância do monitoramento e acompanhamento da questão racial na execução das políticas de governo. Mário Theodoro lembrou o Quilombos das Américas como um programa que envolve o Brasil, o Panamá e o Equador numa iniciativa que pode servir de modelo para o Observatório.



Também participaram da reunião na Seppir, o secretário Executivo Adjunto e o diretor do Escritório da Cepal no Brasil, Antonio Prado e Carlos Mussi, além do secretário do órgão, Luís Fidel Yáñez.



Fonte:- Coordenação de Comunicação -http://www.seppir.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2012/03/america-latina-e-caribe-terao-observatorio-sobre-afrodescendentes-1




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Manoel Messias Pereira

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